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Mercado asiático em 2023: bolsas do Japão e Índia brilham; China decepciona

Publicado 27.12.2023, 12:01
Atualizado 27.12.2023, 12:01
© Reuters.

Investing.com -- As bolsas de valores do Japão e da Índia lideraram os ganhos na Ásia em 2023, impulsionadas por um Banco do Japão (BOJ) acomodatício e pela confiança na economia indiana.

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Já as ações de primeira linha da China ficaram entre as mais fracas da região, pois as dúvidas sobre a recuperação econômica do país afastaram os investidores dos mercados domésticos.

Nikkei do Japão brilha em 2023

O Nikkei 225 foi o destaque na Ásia durante o ano, com uma valorização de mais de 30% após atingir o maior nível em 33 anos no início do ano. O índice também superou a maioria dos índices globais, com o S&P 500 avançando cerca de 24% no mesmo período.

Um BOJ acomodatício foi um fator-chave de sustentação para as ações japonesas, pois o banco central manteve suas políticas de controle da curva de juros e de compra de ativos. O BOJ também conservou as taxas de juros em níveis negativos pelo sétimo ano seguido.

Juros baixos, especialmente em comparação com o aumento das taxas no resto do mundo, atraíram investidores estrangeiros para os mercados japoneses, com setores como imobiliário e tecnológico recebendo fortes fluxos.

Um conjunto de resultados robustos, especialmente de fabricantes de automóveis e tradings japonesas, também fortaleceu o Nikkei.

Mas a continuidade dos ganhos do Nikkei em 2024 era incerta, principalmente porque o BOJ indicou um possível fim de suas políticas acomodatícias no próximo ano. A economia japonesa também enfrentava crescentes desafios de uma demanda externa enfraquecida.

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Nifty 50 da Índia fica em segundo lugar na Ásia com recorde atrás de recorde

As ações indianas também registraram fortes ganhos em 2023, especialmente no final do ano, diante do otimismo com a economia indiana.

O índice Nifty 50 encerrou o ano com uma alta de quase 19%, após bater sucessivos recordes no início de 2023.

Dados do PIB do terceiro trimestre mostraram que a economia indiana cresceu 7%, superando com folga seus pares globais, com o aumento da atividade industrial e do consumo interno.

A expectativa pelas eleições gerais de 2024 - que devem resultar em uma vitória do partido governista BJP - também estimulou os mercados indianos desde o final de novembro.

Boa parte do recente crescimento econômico da Índia pode ser atribuída às políticas favoráveis aos negócios implementadas pelo BJP ao longo de seus 10 anos de governo.

No entanto, mais ganhos no curto prazo nos mercados indianos eram duvidosos, especialmente com as ações de primeira linha sujeitas a fortes realizações de lucros nos níveis atuais.

Os mercados asiáticos em geral também tiveram um ano positivo, com a maior parte dos ganhos ocorrendo em dezembro, quando os mercados celebraram o fim do ciclo de alta de juros do Federal Reserve.

O ASX 200 da Austrália encerrou o ano com uma valorização de quase 9%, enquanto o KOSPI da Coreia do Sul subiu 17%, impulsionado pelas ações de tecnologia.

Ações chinesas ficam atrás em 2023 com recuperação pós-covid ainda distante

Em contrapartida, as ações chinesas tiveram o pior desempenho na Ásia neste ano, ficando também abaixo da maioria dos mercados globais, pois a retomada econômica pós-covid não se concretizou em grande parte neste ano.

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O índice de ações de primeira linha Shanghai Shenzhen CSI 300 da China encerrou o ano com uma queda de mais de 14%, enquanto o Shanghai Composite recuou quase 7%. O índice de primeira linha também atingiu o menor nível em quase cinco anos.

Mas o índice Hang Seng de Hong Kong foi o que mais perdeu na Ásia, com uma baixa de quase 18% em 2023, devido às fortes quedas nas ações do continente.

Uma crise de endividamento persistente no setor imobiliário da China, a redução do consumo doméstico e a diminuição da demanda externa pelas exportações chinesas também afetaram a economia da segunda maior potência mundial neste ano, anulando em grande parte o estímulo econômico da suspensão das medidas contra a pandemia no início de 2023.

Pequim também adotou uma postura amplamente cautelosa na implementação de mais medidas de estímulo, o que prejudicou ainda mais o ânimo em relação aos mercados chineses.

O governo chinês recentemente anunciou planos para emitir mais dívida e incentivar os investimentos em infraestrutura no próximo ano - uma tendência que poderia favorecer uma recuperação econômica.

No entanto, os analistas permanecem céticos quanto a qualquer melhora potencial na China, considerando que o governo também está lidando com níveis de endividamento elevados. A agência de classificação Moody’s recentemente alertou para uma possível redução da nota de crédito do país e também mudou sua perspectiva para negativa.

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