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Mercado futuro dos EUA em baixa, foco se mantém no aumento dos juros

Publicado 06.03.2017, 09:02
© Reuters.  Futuros de Wall Street indicam abertura em baixa com atenções voltadas para aumento da taxa de juros em março
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Investing.com - O mercado futuro de Wall Street apontava para uma abertura em baixa na segunda-feira já que apostas que o Federal Reserve (Fed) vá aumentar a taxa de juros na reunião de política monetária da próxima semana subiram e investidores aguardam o relatório de emprego na sexta-feira.

O blue chip futuros do Dow recuou 40 pontos, ou 0,19%, às 6h58 em horário local (8h58 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 perderam 6 pontos, ou 0,26%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 perdeu 11 pontos ou 0,20%.

Após Janet Yellen, presidente do Fed, afirmar na sexta-feira que elevar a taxa de juros “provavelmente seria apropriado” este mês se os níveis de emprego e inflação continuarem a evoluir alinhados com as expectativas, os mercados e os especialistas se convenceram de que o primeiro aperto na política monetária ocorrerá na reunião de 14 a 15 de março.

Os futuros do Fundo Federal apontam atualmente chance de 84% de alta da taxa de juros na próxima semana, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.

Analistas também contam com um movimento. Em seu relatório Global Economic Weekly (Semanário Econômico Global, em tradução livre), o Barclays declarou que agora espera que o Fed eleve a taxa de juros em sua reunião de 14 a 15 de março e novamente em setembro e dezembro.

“Conforme dados norte-americanos têm sido sólidos porém não excepcionais, acreditamos que a mudança se dá pela melhoria de condições financeiras – especificamente, o rali em mercados de ações – desde as eleições, um rali que é evidente em maior ou menor grau em todos os mercados”, afirma o relatório.

O UBS também declarou que o discurso de Yellen os convenceu a elevar suas expectativas para três aumentos de taxa este ano, que devem ocorrer em março, julho e dezembro.

O Deutsche Bank também admitiu que agora espera um movimento na reunião deste mês, declarando que “o Fed se tornou menos preocupado com a inflação já que a taxa de crescimento do deflator do núcleo das despesas de consumo (1,7%) está apenas um décimo abaixo das previsões dos decisores para o final do ano de 2017”.

Com o relatório de emprego previsto para a próxima sexta-feira, economistas no ING esperam uma “recuperação massiva” no crescimento dos salários. A previsão deles é de um crescimento anual de 2,9% nos ganhos por hora no ano, ainda maior que a estimativa de consenso de 2,8%.

“Isso seria a cereja do bolo para o Fed elevar a taxa de juros em março”, concluíram.

Para continuar a saber como anda a economia norte-americana, as encomendas à indústria em janeiro serão divulgadas ao meio-dia em horário de Brasília em um dia com poucos dados.

Neel Kashkari, presidente do Fed de Mineápolis e um dos mais conciliadores entre os membros votantes no banco central norte-americano, discursará sobre as perspectivas às 17h em horário de Brasília.

Com relação a empresas, a General Motors (NYSE:GM) conquistou as manchetes já que a montadora norte-americana confirmou a saída do mercado europeu com a venda de sua divisão Opel para o PSA Group (PA:PEUP) por 2,2 bilhões de euros.

Enquanto isso, preços do petróleo caíram na segunda-feira, começando a semana em território negativo em meio a preocupações com aumento da produção e crescimento dos estoques nos EUA.

Dados do fornecedor de serviços a campos petrolíferos Baker Hughes divulgados na sexta-feira revelaram que o número de plataformas de extração de petróleo ativas nos EUA aumentou em sete na semana passada, o sétimo aumento semanal seguido. Logo, o total é de 609 plataformas, maior número desde outubro de 2015.

Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA caíram 0,71%, atingindo US$ 52,95 às 7h01 em horário local (9h01 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent perdeu 0,73%, com o barril negociado a US$ 55,49.

O petróleo também enfrentava pressão com preocupação sobre o crescimento da China. Li Keqiang, premier chinês, anunciou no fim de semana que o gigante asiático tem objetivo de expandir sua economia para apenas “cerca de” 6,5% este ano. A meta da segunda maior economia do mundo em 2016 tinha sido maior, 6,5% a 7%, e a China acabou por crescer 6,7% no último ano.

Também nas manchetes do mundo, investidores continuam a prestar atenção na corrida presidencial francesa e suas implicações no euro. O ex-primeiro-ministro Alain Juppé declarou na segunda-feira que decidiu “de uma vez por todas” não concorrer ao cargo de presidente da França.

A resolução frustrou as expectativas de muitos em seu partido conservador já que François Fillon, candidato atual e alvo de escândalos, enfrenta uma derrota quase que certeira.

Com Fillon tendo um resultado ruim, Emmanuel Macron, candidato de centro, se tornaria o favorito para enfrentar Marine Le pen, líder da extrema-direita, no segundo turno em 7 de maio. Pesquisas mostram que Juppé chegaria confortavelmente ao segundo turno se fosse candidato.

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