Por Sam Boughedda
O Morgan Stanley (NYSE:MS) elevou o preço-alvo das ações do Mercado Livre (NASDAQ:MELI) em US$ 150, para US$ 1.770, reiterando a classificação de “overweight” (acima da média) para o papel, além de inseri-lo na lista de Top Picks do banco.
Em uma nota enviada aos clientes, os analistas do Morgan disseram que o potencial de alta do Mercado Livre está calcado em diversas frentes de negócio e que o ecossistema de comércio e tecnologia financeira da companhia continue se expandindo.
"Nossa análise mostra que o EBIT não é impulsionado por apenas uma linha de negócios, o que respalda a durabilidade da perspectiva de crescimento rentável do MELI", declarou o Morgan Stanley. "Em nossa projeção para 2027, vemos o marketplace, o crédito e as vendas de mercadorias como os maiores contribuidores da receita, mas sem uma única linha respondendo por mais de 25% do mix."
Os analistas acrescentaram que a diversificação é ainda maior quando se considera que as operações do MELI estão espalhadas pela região da América Latina.
"Da mesma forma, vemos uma variedade de vetores de crescimento pelo lado do Ebit, com publicidade e taxas de financiamento/pré-pagamento entre as áreas que têm maior contribuição para a métrica em relação à receita", complementaram.
Além disso, na sexta-feira, os analistas do BTIG mantiveram a recomendação de compra o preço-alvo de US$1.400 para o MELI, diante da melhora nos gastos do consumidor e os problemas com a varejista concorrente Americanas, que acabaram sendo piores que o esperado.