Apesar de pressão nas margens, esta ação da B3 escolhida por IA bate o CDI em 2025
Investing.com — O Morgan Stanley (NYSE:MS) reorganizou suas classificações para as principais empresas europeias de energia, rebaixando a BP (NYSE:BP) para abaixo da média, reduzindo a Equinor (NYSE:EQNR) para na média e elevando a TotalEnergies (EPA:TTEF) para acima da média, citando uma deterioração nas perspectivas do preço do petróleo e a vulnerabilidade do setor a balanços mais fracos.
A Shell (NYSE:SHEL) continua sendo a principal escolha do gigante de Wall Street no setor, mas sua visão geral da indústria voltou a ser "cautelosa" em meio às expectativas de um superávit significativo no mercado de petróleo a partir do quarto trimestre.
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O Morgan Stanley agora prevê que o Brent cairá para cerca de US$ 55 por barril no primeiro semestre de 2026, pressionado por um "triplo obstáculo" de demanda mais fraca devido a tarifas, aumento da oferta não-Opep e flexibilização dos cortes de produção da Opep.
Como resultado, o banco vê risco de queda para lucros e recompras de ações e espera que a dívida líquida aumente ao longo do tempo, pesando sobre o desempenho das ações. "O setor negocia com um rendimento de fluxo de caixa livre (FCF) ’genuinamente livre’ de apenas ~6%, segundo nossas estimativas", escreveram os analistas, após ajustes para pagamentos de títulos híbridos e passivos de arrendamento.
O rebaixamento da BP foi motivado pelo elevado risco no balanço e potencial limitado de alta. Os analistas observaram que a BP é "de longe a mais alavancada entre os pares" e alertaram que seu rendimento de fluxo de caixa livre após pagamentos de títulos híbridos e arrendamentos cai para apenas ~5% em 2026.
"Rebaixamos a ação para abaixo da média", escreveram os analistas liderados por Martijn Rats, acrescentando que as previsões de lucros para a BP são as mais distantes do consenso no grupo.
A Equinor foi rebaixada para na média, com os analistas citando uma narrativa de alocação de capital mais desafiadora, incluindo sua exposição a projetos eólicos offshore problemáticos e aumento da alavancagem.
Embora o Morgan Stanley veja potencial de alta para os lucros da Equinor em 2025, eles esperam que as recompras de ações caiam de US$ 5 bilhões este ano para US$ 1,5 bilhão anualmente a partir de 2026.
A TotalEnergies foi elevada para acima da média, com o banco destacando sua "consistência estratégica", qualidades defensivas e melhor posicionamento em relação aos concorrentes em um cenário macroeconômico mais fraco.
"Vemos menos risco de queda para as estimativas de consenso", disseram os analistas.
A avaliação não é mais um suporte claro para o setor, segundo a nota. Nas estimativas do Morgan Stanley, o setor negocia a cerca de 5x o Fluxo de Caixa Operacional (CFFO) futuro – próximo a um prêmio de dois desvios-padrão em relação ao histórico – tornando o perfil de risco-retorno cada vez menos atrativo.
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