Estratégia de IA sobe +46,45% e faz Nasdaq comer poeira; veja o segredo
A Movida (BVMF:MOVI3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 72,7 milhões no quarto trimestre de 2024. Com isso, reverteu o prejuízo de R$ 104,5 milhões reportado em igual intervalo de 2023.
O Ebitda da companhia somou R$ 1,244 bilhão, alta de 40,1% na mesma base comparativa. A margem Ebitda sobre a receita líquida total ficou em 38,3%, 2,7 pontos porcentuais acima do quarto trimestre de 2023.
Já a receita líquida da Movida atingiu R$ 3,248 bilhões entre outubro e dezembro de 2024. A cifra é 30,1% maior do que a registrada um ano antes.
Entre os destaques dos resultados, o CEO da Movida, Gustavo Moscatelli, cita os ganhos de eficiência, principalmente em seminovos, austeridade de custos e despesas, assim como a continuidade do processo de recomposição de preço em locação.
Sobre esse último ponto, o executivo ressalta que a diária média ficou em R$ 151 no trimestre, crescimento anual de 20%. "Temos o melhor tíquete médio do mercado sem perder volume. Isso mostra que a eficiência da operação está em um ótimo momento", disse em entrevista ao Broadcast.
O CEO destacou ainda que, diante desse cenário, o retorno sobre capital investido (ROIC), que mede a rentabilidade, atingiu um dos maiores patamares da história. O indicador ficou em 12,3%, alta anual de 4,3 pontos porcentuais. Com isso, passou a superar em 3,5 p.p. o custo médio da dívida no período e "reflete a assertividade das iniciativas conduzidas desde 2023", segundo o release de resultados.
Resultado anual
No acumulado de 2024, o lucro líquido ajustado da companhia totalizou R$ 305,1 milhões, revertendo prejuízo de R$ 245,6 milhões em 2023. "Foi um ano de captura de bastante eficiência operacional e junto com isso, naturalmente, veio um lucro acima das expectativas", afirma Moscatelli.
O Ebitda subiu 33,5% ano contra ano, para R$ 4,7 bilhões. Já a receita líquida registrou alta de 30,4% em 2024 ante 2023 ao somar R$ 10,342 bilhões.