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Elon Musk, dono da Tesla (NASDAQ:TSLA), X e SpaceX, negou ser usuário de drogas depois que uma reportagem do jornal norte-americano Wall Street Journal afirmou que o bilionário consome maconha, LSD, cocaína, ecstasy e cogumelos psicodélicos.
Em publicação no X (ex-Twitter) no domingo (7.jan.2024), Musk disse que, a pedido da Nasa (agência espacial dos EUA), concordou em realizar 3 anos de testes aleatórios de drogas. A solicitação se deu depois que o bilionário apareceu fumando maconha no programa do comediante norte-americano Joe Rogan em 2018. “Nenhum vestígio de drogas ou álcool foram encontrados”, disse.
Executivos e integrantes do conselho de administração de empresas de Elon Musk, como Tesla e SpaceX, afirmaram estar preocupados com o suposto uso de drogas por parte do bilionário.
Entre eles está a ex-diretora da Tesla Linda Johnson Rice. A frustração com o comportamento volátil do empresário e com seu consumo de drogas teria feito com que ela não se candidatasse à reeleição para o conselho da empresa de carros elétricos em 2019.
O uso de drogas pode configurar uma violação de políticas federais em diversos países e comprometer bilhões de dólares em contratos governamentais, algo que prejudicaria as empresas de Musk.
Um dos grandes contratos da SpaceX, por exemplo, é com o governo dos EUA. Os negócios rondam os US$ 14 bilhões. A empresa é a única aprovada para transportar astronautas da Nasa, a agência espacial norte-americana, de e para a Estação Espacial Internacional. Além disso, a companhia realiza negócios com o Pentágono, vendendo, por exemplo, satélites.
Ao Wall Street Journal, o advogado de Musk, Alex Spiro, já havia afirmado que o bilionário é “testado regularmente e de forma aleatória” e “nunca” foi detectado o uso de drogas. Disse ainda que a reportagem do veículo mencionou “fatos falsos”, mas não detalhou qual seriam as informações que não correspondem a realidade.