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Investing.com — A DA Davidson rebaixou a Salesforce.com (NYSE:CRM) de Neutro para Underperform, afirmando que a empresa está priorizando suas ambições em inteligência artificial em detrimento de seu negócio principal, que mostra sinais de desaceleração generalizada.
A firma reduziu seu preço-alvo para a Salesforce de US$ 250 para US$ 200 e removeu a empresa de sua lista de ações de qualidade, citando preocupações com o crescimento desacelerado em produtos legados e aquisições recentes como Slack, Tableau e Mulesoft.
"Vemos este como o ano em que a Salesforce completa sua transformação de pioneira em SaaS para empresa de tecnologia em estágio avançado e doadora perene de participação de mercado", escreveram os analistas, acrescentando que um "ecossistema inteiro" surgiu para substituir produtos da Salesforce, com clientes frequentemente descrevendo-os como ultrapassados e complicados.
Embora a DA Davidson tenha observado tração inicial no Agentforce, a iniciativa de IA da empresa, o analista tem preocupações sobre o momento e a escala dessa transição.
"Acreditamos que apostar toda a empresa nesse esforço pode ser às custas dos outros 98% dos negócios da empresa", dizem os analistas, apontando para desacelerações de receita em unidades-chave e observando que os clientes têm orçamentos limitados para novas ferramentas de IA em meio a esforços mais amplos de modernização tecnológica.
A Salesforce reportou uma receita anual de US$ 900 milhões proveniente de produtos de IA e dados, mas a Davidson afirmou que grande parte disso parece estar vinculada a preços em pacotes, em vez de demanda incremental.
As verificações da firma com clientes e ex-funcionários também sugeriram ceticismo sobre a maturidade do Agentforce e seu retorno sobre investimento.
A corretora vê risco de baixa para as estimativas do ano fiscal de 2026 e espera desaceleração contínua no crescimento, especialmente em nuvens não relacionadas à IA.
Ela avalia a Salesforce em 18 vezes seu lucro por ação do ano fiscal de 2026, abaixo dos pares, e agora prevê um crescimento de receita de 5,5% para o ano, versus expectativas de consenso de 7,5%.
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