BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Investing.com - As ações dos mercados emergentes se valorizaram nos últimos meses, apoiadas pela redução das tensões comerciais e por um dólar americano mais fraco.
O acordo inicial entre Estados Unidos e China é visto pelos analistas do UBS Global Research como um fator-chave por trás da recuperação mais ampla nos mercados de ações globais.
A mudança no tom comercial tem sido particularmente favorável para os mercados emergentes, com a América Latina entre os principais beneficiários.
Um dólar americano mais fraco tem desempenhado um papel crucial. Historicamente, uma queda de mais de 5% no dólar está correlacionada com as ações de mercados emergentes superando as ações americanas em uma média de 11%.
Essa tendência ressurgiu este ano, com o dólar mais fraco impulsionando as moedas e valorizações dos mercados emergentes, ajudando muitos mercados a se recuperarem de mínimas anteriores.
Apesar da recuperação, o UBS observa que grande parte do otimismo já foi precificado.
As avaliações atuais estão próximas das médias históricas. Para ganhos adicionais, o crescimento contínuo dos lucros e dinâmicas comerciais estáveis serão essenciais. Um ressurgimento nas tensões comerciais ou lucros fracos poderia pesar sobre os fundamentos macroeconômicos e interromper o rali.
Os investidores também estão cada vez mais buscando diversificar para além dos EUA. O UBS vê uma mudança gradual em direção a uma exposição mais ampla a ações internacionais, à medida que os investidores buscam reduzir o risco de concentração.
Ainda assim, espera-se que esse processo se desenrole ao longo do tempo. Os ganhos recentes nas ações de mercados emergentes ocorreram rapidamente, levando a uma perspectiva de curto prazo mais equilibrada.
Enquanto isso, os EUA continuam sendo um motor fundamental dos lucros corporativos, particularmente em tecnologia e inteligência artificial, tornando difícil para as carteiras globais reduzirem totalmente a exposição.
O UBS mantém uma postura neutra sobre os mercados emergentes em geral, mas vê oportunidades seletivas para investidores ativos focados em fundamentos.
Taiwan e Índia se destacam por seu potencial de crescimento de longo prazo, impulsionados por tendências estruturais e melhoria nos lucros. Na China continental, o UBS favorece o setor de tecnologia após uma sólida temporada de balanços.
Os analistas esperam que a forte rentabilidade continue até 2025 e 2026, com os mercados ainda subestimando o potencial de crescimento sustentado dos lucros na faixa baixa a média de dois dígitos.
Na América Latina, o Brasil liderou os ganhos, impulsionado pelo sentimento global favorável e pelo suporte da moeda. O UBS observa que, embora essa tendência possa persistir, as variáveis domésticas estão se tornando mais relevantes.
A perspectiva fiscal do Brasil, a política monetária e as eleições presidenciais de 2026 provavelmente moldarão o sentimento dos investidores.
O UBS espera que o banco central comece a reduzir as taxas no quarto trimestre de 2025, desde que as condições fiscais permaneçam estáveis. Os desenvolvimentos políticos serão um determinante-chave para o desempenho do mercado em 2026.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.