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Para acelerar privatização da Eletrobras, governo fala em envio de MP a Congresso

Publicado 03.02.2021, 11:27
Atualizado 03.02.2021, 14:49
© Reuters Para acelerar privatização da Eletrobras, governo fala em envio de MP a Congresso

Depois do anúncio da renúncia de Wilson Ferreira Jr da presidência da Eletrobras (SA:ELET3), que derrubou as ações da empresa no mercado, o governo decidiu deixar claro que a privatização da estatal ainda é prioridade. Na lista de projetos de interesse escolhidos pelo Executivo e enviados ao Legislativo, foram incluídos o projeto de lei 5877/2019, que diz respeito à desestatização da companhia, e uma "Medida Provisória de Privatização da Eletrobras", até agora não enviada ao Congresso.

LEIA MAIS:Pacheco e Lira prometem avaliar novo auxílio emergencial dentro do teto de gastos

O projeto de lei 5877/2019, proposto pelo governo Jair Bolsonaro ao Congresso em novembro, está parado na Câmara. Um ano e três meses depois do envio, não há nem relator, nem comissão especial formada.

Nos bastidores, o governo culpava o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pela falta de avanços da proposta. Segundo essa versão, Maia teria um acordo com a oposição para não pautar o tema. Por diversas vezes, o ex-presidente da Câmara negou os boatos e responsabilizou o governo pela falta de articulação política e de interesse no texto.

A lista não traz nenhum detalhe além da menção à uma MP de Privatização da Eletrobras. O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou que a possibilidade voltou à tona depois que Ferreira Jr deixou a empresa.

O governo avaliou que seria necessário uma sinalização mais clara de que o objetivo não foi abandonado, mesmo depois que o então candidato à Presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse ao Broadcast que a privatização da Eletrobras não seria prioridade em sua gestão.

Nos bastidores, porém, a fala de Pacheco teria sido apenas um aceno à oposição - especialmente o PT, com quem ele contava para obter votos na disputa com Simone Tebet (MDB-MS).

A alternativa da MP não é nova e já foi tentada pelo governo Michel Temer. Em dezembro de 2017, o governo enviou a MP 814, que incluía a Eletrobras e suas subsidiárias Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul e CGTEE no Programa Nacional de Desestatização (PND). A MP revogava um trecho da Lei 10.848/2004, aprovada durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que excluía as empresas do programa.

A MP 814 foi muito mal recebida pelo Congresso, e o governo teve que recuar. Ficou acordado que a MP só tramitaria se o trecho que excluía a Eletrobras e suas subsidiárias do PND fosse excluído da versão final do texto.

Também houve a interpretação jurídica de que a Eletrobras foi excluída do PND por meio de projeto de lei e que somente por meio de um novo PL, e não uma MP, ela poderia voltar para o rol de empresas alvo de privatização.

Nem assim a proposta avançou. Na época, os parlamentares incluíram muitos "jabutis" no texto - os quatro artigos iniciais se tornaram 27 na comissão especial.

Em maio de 2018, já perto das eleições presidenciais, Maia anunciou um acordo com o então presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE) para não votar mais a MP. A justificativa era que o texto geraria um tarifaço. Com a decisão, a oposição parou de obstruir as votações.

Últimos comentários

Ativos que já foram amortizados, a população vai ter que pagar novamente. Até a fiesp, q representa mais especuladores do que industriais, já se posicionou contra. O país precisa de mais ativos pra não correr o risco energético. Esse capital que compraria a Empresa, que se invista na construção de novos ativos. A Eletrobras é pioneira no armazenamento de energias renováveis, algo que é almejado na transição energética de todos os países. Só o Brasil tem os ativos que tem e os abutres chamam os heróis brasileiros das estatais de parasitas, é a inversão completa de valores. Não seja abutre que quer se aproveitar do patrimônio público como se fosse um bilionário sem escrúpulos. Sejamos honestos!
oi, dois carros colidiram aqui perto de casa, a culpa é do Bolsonaro...
tem gente q nao ta sabendo dos dividendos hein....ctza....rs .....excelente valor
ontem comprei 2.500 ações da ELET6 dia 19 dividendos gordos... e o preço bem abaixo pela ultimas noticias e a privatização em pauta, é um papel para se ter nesse preço atual e carregar por um bom tempo !
Não tem mais o Botafogo travador de pautas liberais e a esquerdalha pira!
XiiiiiAgora vai a RS 100,00 !!!
Como se o governo quisesse a privatização.
esses cara são iludidos caindo na conversa de políticos isso só vai quando tiver perto das eleições; e olhe lá
 agora com LIRA as privatizações serão facilitadas e o governo terá um dialogo melhor com o presidente da câmara
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