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Petrobras dispara e Bovespa fecha na máxima em mais de 1 mês, antes de decisão do Fed

Publicado 16.09.2015, 17:47
© Reuters.  Petrobras dispara e Bovespa fecha na máxima em mais de 1 mês, antes de decisão do Fed
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa fechou no azul pelo terceiro pregão consecutivo nesta quarta-feira, em linha com as bolsas no exterior, com as ações da Petrobras (SA:PETR4) e de bancos privados levando o índice de referência do mercado acionário doméstico à máxima em mais de um mês.

O Ibovespa subiu 2,51 por cento, a 48.553 pontos. Foi o maior nível de fechamento desde meados de agosto e também a maior alta percentual deste mês. Apenas seis das 64 ações do índice fecharam em queda.

O giro financeiro da bolsa totalizou 8,28 bilhões de reais.

Wall Street encerrou com ganhos amparados em papéis de energia, com os preços do petróleo disparando quase 6 por cento em Nova York, enquanto permanece a expectativa para a decisão de política monetária nos Estados Unidos na quinta-feira.

Pesquisa da Reuters com 80 economistas na América do Norte e Europa mostrou que 45 preveem manutenção dos juros pelo Federal Reserve, enquanto os demais esperam alta. Entre os dealers primários, 12 bancos não esperam aumento, enquanto os outros 10 esperam elevação da taxa.

O noticiário corporativo também repercutiu na Bovespa, com destaque para o interesse da gigante Anheuser-Busch InBev, controladora da brasileira Ambev (SA:ABEV3), em comprar a rival SABMiller.

Ainda seguem no radar os riscos relacionados à implementação das propostas de ajuste fiscal encaminhadas pelo governo ao Congresso Nacional.

DESTAQUES

=PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 6,41 por cento, enquanto as ordinárias dispararam 8,59 por cento, acompanhando o salto dos preços do petróleo, com dados de produção da companhia também no radar. Os dados mostraram que a produção de petróleo e gás da estatal no Brasil e no exterior atingiu 2,88 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em agosto, aumento de 3,1 por cento ante julho e de 4,5 por cento na comparação anual. O Itaú (SA:ITSA4) BBA destacou positivamente os números de produção do ponto de vista operacional, citando que vieram acima de suas expectativas, mas ponderou que o fluxo de caixa adicional é relativamente pequeno em comparação com as necessidades da Petrobras. Os papéis ON da estatal também aparecem na lista de ações com elevada demanda para aluguel, logo, sensíveis a potenciais movimentos de cobertura de posições vendidas (short squeeze).

=ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO subiram 2,55 e 3,73 por cento, respectivamente, ainda sob efeito do anúncio ligado a mudanças do mecanismo de Juros sobre Capital Próprio (JCP) e após o Senado aprovar sem surpresas na terça-feira a medida provisória 675, que eleva a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras de 15 para 20 por cento até 2019. O Bradesco (SA:BBDC4) também anunciou que pagará JCP relativos a outubro de 2015 de 0,017249826 real por ação ON e de 0,018974809 real por ação PN. BANCO DO BRASIL ganhou 2,99 por cento e SANTANDER BRASIL terminou em alta de 2,74 por cento.

=AMBEV avançou 2,05 por cento, em meio à notícia de que sua controladora Anheuser-Busch InBev, maior fabricante de cervejas do mundo, informou a rival SABMiller que pretende fazer uma oferta para adquirir a empresa britânica, embora uma proposta ainda não esteja pronta. Na visão do Itaú BBA, embora seja difícil prever um efeito específico para Ambev em um possível acordo entre as duas empresas, os ativos da SABMiller na América Latina ajustam-se perfeitamente à Ambev, "oferecendo oportunidades de sinergias interessantes e a possibilidade de uma melhor estrutura de capital". A ação também seguiu refletindo o alívio quanto ao risco de fim do JCP.

=GOL valorizou-se 2,7 por cento, após informar na terça-feira que a sua parceira norte-americana Delta Airlines aumentou sua participação no capital social da companhia brasileira de 2,93 para 9,48 por cento, e de 6 para 16,2 por cento considerando apenas ações preferenciais. O BTG Pactual (SA:BBTG11) ponderou que se trata da nova posição da Delta após o aumento de capital já concluído no início desse mês, no qual o grupo controlador e a Delta subscreveram a grande maioria das ações. A Gol está "só atualizando a nova posição acionária", disse o BTG. A ação, contudo, acumula queda de 70 por cento em 2015, pior desempenho até o momento no Ibovespa.

=OI saltou 10,76 por cento, liderando as altas do Ibovespa, com o movimento refletindo operações no mercado de aluguel de ações, além do processo conversão de ações preferenciais da operadora de telecomunicações em ordinárias. Proprietários dos papéis que haviam alugado as ações e têm interesse em participar da conversão estão pedindo os papéis de volta, o que cria uma demanda de compra no mercado à vista, uma vez que há escassez dos papéis no mercado de aluguel. A ação ordinária, que não integra o índice, avançou 6,58 por cento.

=VALE terminou com ganho de 2,23 por cento nas preferenciais de classe A, enquanto os papéis ordinários subiram 2,37 por cento. O Credit Suisse revisou seu preço-alvo para o ADR (recibo de ação negociado nos EUA) da companhia, de 5,70 para 6 dólares, citando, entre outros elementos, expectativa de que a Vale se torne a produtora de minério de ferro com menor custo de extração do mundo. O analista Ivano Westin, contudo, manteve a recomendação "underperform", pois ainda vê aumento relevante de oferta do produto no próximo ano.

=FIBRIA e SUZANO PAPEL E CELULOSE figuravam entre as poucas quedas do Ibovespa, assim como a fabricante de alimentos BRF (SA:BRFS3), na esteira da trégua no avanço do dólar ante o real nesta quarta-feira. BRF ainda foi pressionada por relatório do JPMorgan reduzindo a recomendação da ação para

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