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Investing.com - O mais recente rascunho do projeto de reconciliação orçamentária do Senado pode representar um golpe significativo para o setor de energia renovável, com o Morgan Stanley (NYSE:MS) classificando as mudanças como "muito negativas para as renováveis".
De acordo com o banco, o projeto "seria significativamente mais negativo para os desenvolvedores de energia renovável (AES (NYSE:AES) e NEE)", citando a proposta de eliminação antecipada de créditos fiscais cruciais.
Se aprovada em sua forma atual, a legislação representaria o "pior cenário possível" para empresas como NextEra Energy (NYSE:NEE) e AES, alertou o Morgan Stanley.
Entre as disposições mais prejudiciais estaria a atualização do Crédito Fiscal de Investimento (48E), que exigiria que projetos eólicos e solares fossem colocados em serviço até 2027, "um ambiente potencialmente desafiador para desenvolvedores já em processo de desenvolvimento", disseram os analistas. O Crédito Fiscal de Produção (45Y) reflete essas mudanças.
Embora a maior parte do projeto seja negativa para energia solar e eólica, o Morgan Stanley identificou alguns pontos positivos.
O banco afirmou que a Bloom Energy (NYSE:BE) deve se beneficiar de um novo crédito fiscal para células de combustível, e empresas como Sunrun (NASDAQ:RUN), SolarEdge (NASDAQ:SEDG) e Enphase Energy (NASDAQ:ENPH) ganham com uma extensão de curto prazo dos créditos fiscais para energia solar residencial até 2027.
A First Solar (NASDAQ:FSLR) recebe um resultado misto, já que "algum acúmulo de créditos fiscais de fabricação" é permitido, mas isso é "parcialmente compensado pela eliminação antecipada do 48E e 45Y".
O Morgan Stanley também destacou a reintrodução das regras de Entidade Estrangeira de Preocupação (FEOC), agora retroativas a 16 de junho de 2025.
Com uma votação no Senado possível já amanhã, o Morgan Stanley advertiu que, a menos que seja alterado, o projeto "poderia ser altamente disruptivo para o setor".
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