Em um movimento significativo para aumentar suas capacidades militares, a Polônia finalizou um acordo com os Estados Unidos hoje para comprar 96 helicópteros de ataque AH-64E Apache. Esta aquisição, destinada a fortalecer as forças armadas da Polônia, ocorre após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
O ministro da Defesa, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, anunciou que esses helicópteros devem fornecer à Polônia capacidades avançadas de combate, particularmente no engajamento e reconhecimento de alvos. Os novos Apaches substituirão a frota envelhecida de helicópteros Mi-24 do país, que são de origem pós-soviética.
O governo dos EUA já havia aprovado a venda desses helicópteros e equipamentos relacionados para a Polônia por cerca de US$ 12 bilhões em agosto de 2023. O pacote inclui um sistema abrangente de suporte logístico, que engloba equipamentos necessários para manutenção de helicópteros, infraestrutura aeroportuária e hangar, assistência técnica e programas de treinamento. Além disso, o acordo abrange o fornecimento de munições e peças sobressalentes essenciais para a operação dos helicópteros.
Para compensar o custo do acordo com o Apache, o Ministério da Defesa da Polônia assinou no início deste mês acordos com a Boeing (NYSE:BA) e a General Electric (NYSE:NYSE:GE) avaliados em quase 1 bilhão de zlotys, o equivalente a aproximadamente US$ 255 milhões. Esses acordos de compensação são projetados para equilibrar o impacto econômico da compra militar em larga escala.
A decisão de atualizar para os helicópteros AH-64E Apache representa uma modernização significativa dos ativos militares da Polônia, garantindo que o país esteja mais bem equipado para enfrentar quaisquer ameaças potenciais na região.
InvestingPro Insights
O recente acordo de defesa entre a Polônia e os Estados Unidos, que inclui a aquisição de 96 helicópteros AH-64E Apache pela Polônia, destacou a Boeing (NYSE:BA) como um participante importante na indústria aeroespacial e de defesa. O envolvimento da Boeing nesta transação significativa demonstra sua relevância contínua no setor de defesa global. O acordo ocorre em um momento em que a Boeing está enfrentando alguns desafios financeiros, conforme refletido em seu atual desempenho no mercado.
Os dados do InvestingPro mostram que a Boeing tem uma capitalização de mercado de US$ 102,86 bilhões, com uma relação P/L negativa de -29,67, indicando que os investidores podem ter preocupações com a lucratividade da empresa. Isso é ainda mais evidenciado pelo fato de que não se espera que a Boeing seja lucrativa nos últimos doze meses a partir do 1º trimestre de 2023. Além disso, com uma margem de lucro bruto de 10,46%, a empresa sofre com margens de lucro bruto fracas, o que pode afetar sua capacidade de sustentar e expandir suas operações.
Uma dica do InvestingPro destaca que a Boeing pode ter problemas para fazer pagamentos de juros sobre dívidas, o que é uma consideração crítica para os investidores que avaliam a saúde financeira da empresa. Este é um ponto particularmente relevante, dado o tamanho do acordo com a Polônia, que pode influenciar as finanças da Boeing no futuro. Além disso, o fato de 18 analistas terem revisado seus ganhos para baixo para o próximo período sugere uma perspectiva cautelosa sobre o desempenho da Boeing.
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A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.