Por Senad Karaahmetovic
As ações da Uber (BVMF:U1BE34)(NYSE:UBER) e da Lyft (NASDAQ:LYFT) operavam em forte queda nesta terça-feira em Nova York, após o Departamento de Trabalho dos EUA anunciar uma proposta para alterar uma legislação que tornaria mais difícil a qualificação de trabalhadores como prestadores de serviço independentes.
A nova proposta muda a forma como o órgão classifica os trabalhadores como funcionários ou autônomos. O objetivo é aumentar a probabilidade de os “gig workers” serem qualificados como funcionários, em vez de profissionais independentes.
As ações da Uber e Lyft recuavam, pois seus modelos de negócio se baseiam fortemente na contratação de profissionais sem vínculo trabalhista. As empresas são obrigadas a fornecer certos benefícios aos colaboradores próprios, mas não aos terceirizados.
“Embora os prestadores de serviço autônomos tenham um importante papel em nossa economia, já vimos muitos casos em que os empregadores qualificam de forma inapropriada os profissionais com os quais trabalham”, afirmou o secretário do trabalho Martin J. Walsh, em um comunicado.
“Essa classificação equivocada faz com que esses trabalhadores não tenham acesso a proteções laborais em nível federal, como o direito a um salário completo”.
Os papéis da Uber e da Lyft caíam, respectivamente, 5,56% e 6,71% por volta das 13h34 de hoje.