Temporada de balanços! Antecipe-se aos dados-chaves dos resultados em apenas 1 lugarVeja lista

Prates faz nova defesa de projeto na Foz do Amazonas

Publicado 18.03.2024, 09:28
© Reuters Prates faz nova defesa de projeto na Foz do Amazonas
CL
-
PETR4
-

O presidente da Petrobras (BVMF:PETR4), Jean Paul Prates, voltou a defender a exploração de petróleo na Margem Equatorial (BVMF:EQTL3), no litoral norte do Brasil, como elemento "fundamental" para a transição energética. A região, que se estende entre os Estados do Amapá e Rio Grande do Norte, incluindo a Bacia da Foz do Amazonas, tem importância estratégica "tanto sob o aspecto de novas reservas como na descarbonização das operações", defendeu Prates na noite de sexta-feira, em postagem em rede social.

"Estamos olhando para as novas energias, sem abrir mão da produção de petróleo. Vamos fazer a transição energética justa de forma gradual, responsável e crescente, buscando a diversificação. As perspectivas apontam que a Margem Equatorial será fundamental nessa transição, tanto sob o aspecto de novas reservas como na descarbonização das operações", escreveu Prates em seu perfil no X, o antigo Twitter.

O executivo fez um resumo, na rede social, do Fórum Transição Justa e Segurança Energética, realizado na sexta-feira, em São Luís, no Maranhão. O evento foi promovido pela Petrobras em parceria com o governo maranhense e o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, "que também se reuniu na ocasião para tratar sobre as potencialidades (em) que cada Estado pode contribuir no caminho da transição".

"O evento reúne autoridades e especialistas com o objetivo de debater a transição energética responsável, além de temas relacionados à garantia do fornecimento energético, autossuficiência na produção de petróleo e gás no País e perspectivas de atuação na Margem Equatorial brasileira, com um investimento previsto de US$ 3,1 bilhões, com 14 poços para os próximos cinco anos", publicou Prates.

IMBRÓGLIO

Em maio do ano passado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou pedido da Petrobras para atividade de perfuração marítima na Bacia da Foz do Rio Amazonas, sob a alegação de que a companhia não havia conseguido comprovar a proteção da diversidade biológica e a segurança de comunidades indígenas da região.

Na época, a Petrobras solicitou a reconsideração da análise. Em agosto, a Advocacia-Geral da União (AGU) divulgou parecer técnico favorável à exploração. O documento colocou em posições opostas o Ministério de Minas e Energia, favorável à exploração, e a pasta do Meio Ambiente, de Marina Silva. A ministra é contrária à exploração de petróleo na região.

No final de setembro, o Ibama concedeu licença ambiental para a Petrobras perfurar a bacia mais conhecida da Margem Equatorial, de Potiguar, no litoral do Rio Grande do Norte e Ceará.

Na época, porém, Prates publicou em uma rede social que a prioridade da estatal continuava sendo a Bacia da Foz do Amazonas. Nessa região há a expectativa de grandes reservatórios, como os encontrados na Guiana e no Suriname.

Em janeiro, a Petrobras concluiu a perfuração do poço exploratório de Pitu Oeste, na Bacia Potiguar na Margem Equatorial. Na época, a companhia comunicou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que identificou presença de hidrocarboneto, porém ainda inconclusivo quanto à viabilidade econômica.

No ano passado, a Petrobras atingiu a produção total de óleo e gás natural de 2,78 milhões de barris por dia, 3,7% acima da registrada em 2022. (COLABOROU DENISE LUNA)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.