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O presidente e co-fundador da Nvidia (NASDAQ:NVDA), Jensen Huang, elogiou nesta 4ª feira (16,jul.2025) os modelos de IA (inteligência artificial) fabricados na China. O CEO da fabricante de chips norte-americana disse que as empresas chinesas tiveram sucesso ao integrar a inteligência artificial em seus empreendimentos, o que as tornou companhias “de classe mundial”.
Nascido em Taiwan e radicado nos EUA desde jovem, Huang participou pela 1ª vez da Cisce (sigla para Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China), em Pequim. Afirmou que o progresso dos modelos de inteligência artificial será o futuro da indústria global e que a China age como um “catalisador” ao avançar os modelos de IA de código aberto –em que o código-fonte está disponível gratuitamente para qualquer pessoa.
“A inteligência artificial de código aberto da China é um catalisador para o progresso global, dando a todos os países e indústrias a oportunidade de se juntar à revolução da inteligência artificial”, disse Huang em discurso na Cisce (sigla para Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China), em Pequim.
A Nvidia tem negócios com diversas empresas de tecnologia chinesas, mas foi pega no emaranhado das barreiras comerciais levantadas pelos EUA contra a China. A empresa só foi autorizada a retomar as vendas do chip de inteligência artificial H20 na China na 2ª feira (14.jul). A decisão reverte o bloqueio imposto em abril deste ano, que custou bilhões de dólares à companhia.
O desbloqueio da restrição se deu depois de uma reunião de Huang com o presidente norte-americano, Donald Trump (Republicano). No encontro, o executivo defendeu que a Nvidia deve continuar fazendo negócios com a China para aproveitar o talento local em IA.
O CEO também argumentou que permitir as vendas globais da empresa fortaleceria a posição norte-americana para dominar o mercado do IA frente a concorrentes como a Huawei.
A liberação das vendas não veio da capacidade de convencimento do CEO. Na 3ª feira (15.jul), O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse à Reuters que a autorização faz parte das negociações dos Estados Unidos sobre terras raras chinesas.