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Proposta por Santo Antônio não agradou sócios e negociação está parada, diz Cemig

Publicado 16.05.2019, 17:39
© Reuters. (Blank Headline Received)
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SÃO PAULO (Reuters) - A elétrica Cemig (SA:CMIG4) e seus sócios na hidrelétrica de Santo Antônio receberam uma oferta de uma companhia chinesa pelo controle do empreendimento, mas a proposta não agradou e as conversas foram paralisadas, disse nesta quinta-feira o diretor de Finanças da empresa mineira, Maurício Fernandes Leonardo Júnior.

"A negociação está parada", afirmou o executivo, ao ser questionado por um investidor sobre a operação durante teleconferência de apresentação de resultados.

Mais cedo nesta semana, a Reuters publicou reportagem que indicou que chinesa State Power Investment Corp (SPIC) apresentou uma proposta pela fatia de 15% da Cemig na hidrelétrica. Segundo fontes, a oferta não foi vista como aceitável pela companhia mineira.[nL2N22P0LX]

A usina em Rondônia foi colocada pela Cemig em um plano de desinvestimentos, por meio do qual a companhia visa reduzir dívidas.

Os sócios da companhia em Santo Antônio são Furnas, da Eletrobras (SA:ELET3), com 43%, e a construtora Odebrecht, com 18,25%. Os veículos de investimento Caixa FIP Amazônia Energia e SAAG Investimentos, da Andrade Gutierrez, também contam com participações.

Sem citar nomes, Fernandes disse que a proposta também não agradou "os outros dois acionistas" do empreendimento.

GASMIG E LIGHT

Os executivos da Cemig também foram questionados durante a teleconferência sobre o andamento de outros planos de desinvestimento da companhia, como a proposta de vender ao menos parte da distribuidora de gás Gasmig e da Light (SA:LIGT3), que é responsável pelo fornecimento de energia na região metropolitana do Rio de Janeiro e tem ativos de geração.

Fernandes afirmou que, no caso da Gasmig, é preciso aguardar a conclusão de negociações com o governo de Minas Gerais sobre uma compensação pela renovação da concessão da companhia.

O governo mineiro pretende cobrar 852 milhões de reais pela prorrogação até 2053 do contrato da Gasmig, renovado em 2014, uma vez que a companhia havia na época se comprometido, em troca da renovação, a investir em um gasoduto que acabou não saindo do papel, conforme publicado pela Reuters no mês passado.[nL1N22F1EA]

Segundo o executivo, a Cemig tem se preparado para vender 49% da Gasmig, uma vez resolvida essa questão. Em paralelo, no entanto, há a possibilidade de venda de 100% da empresa de gás, o que dependeria da aprovação pelo governo mineiro de projeto de lei que autorize a privatização do ativo.

"Aqui em Minas Gerais (pela legislação estadual) para vender água, gás e energia você precisa ter uma aprovação em referendo popular. A venda de 100% depende dessa autorização. A venda de 49% não depende e estamos dando andamento a passos rápidos para seguir esse objetivo", disse.

O executivo destacou ainda que, no caso da Light, os planos foram impactados em parte pela troca do conselho de administração e da presidência executiva da elétrica --essa última posição assumida agora por Ana Marta Veloso, que já havia sido CEO da empresa anteriormente.

"A Ana Marta foi aprovada como CEO da empresa, e é um nome bem recebido pelo mercado. Agora estamos nos próximos passos desse processo, ela ainda está fazendo seu plano de ação", afirmou Fernandes, ao ser questionado por um investidor.

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Em abril, executivos da Cemig afirmaram que estava em avaliação uma possível oferta de ações da Light, em uma operação na qual a Cemig inclusive poderia aproveitar para vender suas ações na empresa.

(Por Luciano Costa)

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