BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Investing.com - O conflito entre Israel e Irã provocou um aumento nos preços de energia, mas seu impacto nos mercados de ações globais tem sido desigual, segundo a Capital Economics.
"Muito se falou sobre a falta geral de repercussão nos mercados de ações devido ao conflito", escreveram os analistas, observando que "a economia mundial é muito menos dependente de energia hoje do que costumava ser."
O setor de energia agora representa menos de 4% do Índice ACWI da MSCI, "menos de um terço do seu nível em 2011."
Apesar disso, a Capital Economics destaca diferenças marcantes entre os mercados emergentes.
Eles explicam que países como Brasil e Hungria, onde o setor de energia tem maior peso nos índices de ações locais, e exportadores líquidos de combustíveis como Colômbia e estados do Golfo, "deveriam se beneficiar desproporcionalmente dos preços mais altos de energia, tudo o mais constante."
Até agora, o desempenho do mercado tem sido misto. "Colômbia, Brasil e Hungria foram os três países com melhor desempenho no Índice de Mercados Emergentes da MSCI", observaram os analistas.
No entanto, "os quatro países do Golfo – que estão próximos aos combates (e, portanto, são vulneráveis tanto a potenciais interrupções no fornecimento de petróleo quanto ao aumento da instabilidade na região) – têm vacilado e apresentado desempenho inferior ao seu Índice ACWI."
A Arábia Saudita, em particular, tem visto um desempenho "impressionantemente" inferior, mesmo com o aumento dos preços do petróleo. Isso sugere que o risco geopolítico está superando os benefícios das maiores receitas de energia em algumas regiões.
A Capital Economics alertou que "o que vimos na última semana ou mais pode não definir o tom para o futuro", acrescentando que a trajetória do conflito ainda pode remodelar as reações do mercado, dependendo de como os eventos se desenrolarem.
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