Uma ex-trader do Deutsche Bank, Shikha Gupta, perdeu seu processo contra o banco em uma disputa sobre um bônus não pago. O Tribunal Superior de Londres decidiu na quinta-feira que a reivindicação de Gupta por pouco mais de £2,6 milhões (US$3,4 milhões) era infundada.
O período de Gupta no Deutsche Bank durou até 2017, durante o qual ela fez parte da unidade operacional não essencial estabelecida após a crise financeira de 2008 para ajudar a simplificar as operações do banco. Ela alegou ter desempenhado um papel significativo na alienação de bilhões de dólares em ativos, incluindo assistência em um acordo de US$7,2 bilhões com o Departamento de Justiça dos EUA em 2016, relacionado à venda de títulos lastreados em hipotecas antes da crise financeira.
No julgamento, que ocorreu em junho, sua equipe jurídica argumentou que Gupta era uma funcionária excepcional a quem havia sido prometido um bônus individual substancial. Em vez disso, para o ano de 2016, ela recebeu £21.250, que fazia parte de uma recompensa de equipe.
O Deutsche Bank contestou, afirmando que não houve promessa formal feita a Gupta sobre um bônus individual. O banco, enfrentando desafios financeiros, estava em processo de demitir quase 10% de sua força de trabalho global, dispensando mais de 9.000 funcionários, e argumentou que não podia arcar com o bônus que Gupta esperava.
A juíza Catherine Howells decidiu a favor do Deutsche Bank, declarando que não encontrou evidências credíveis de que Gupta tivesse recebido garantias de receber um bônus individual e que o banco estava justificado em considerar o bônus inacessível.
Após o veredicto, um porta-voz do Deutsche Bank expressou aprovação da decisão do tribunal. No momento da reportagem, não houve comentários dos representantes legais de Gupta.
Reuters contribuiu para este artigo.
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