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Renda fixa: Como investir com o ritmo de cortes na Selic?

Publicado 15.12.2023, 12:28
© Reuters.
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Investing.com – Bancos, corretoras e casas de análise ajustam suas recomendações após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de cortar os juros em meio ponto percentual, para 11,75% ao ano, e indicativo de que o mesmo ritmo seguirá nas próximas decisões.

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Com as esperadas novas reduções em janeiro e março de 2024, o que levaria a Selic para 9,75%, a recomendação da Toro Investimentos contempla pós-fixados, pré-fixados e híbridos.

No entendimento de Rodrigo Caetano, analista da Toro Investimentos, os ativos pós-fixados perderam a atratividade com o cenário de queda nos juros, pois a rentabilidade dos ativos é atrelada às oscilações dos juros (CDI ou Selic) no mercado.

“Com isso, nossa visão de alocação para esse tipo de ativo é que o investidor foque em ativos de mais curto prazo, buscando, principalmente, ativos que possuam a isenção do imposto de renda (IR), afim de evitar do elevado percentual do IR para ativos de curto prazo.

Para os prefixados, a Toro vê a classe ganhando força e recomenda alocação em ativos com vencimentos (duration) entre 3 e 5 anos. De acordo com o analista, dessa forma, os investidores podem “aproveitar as taxas ainda elevadas de rentabilidade, garantindo um bom retorno no investimento”.

Além disso, os ativos híbridos, atrelados à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), devem ter como foco prazos mais longos, com vencimento acima de cinco anos. “Os prêmios reais em níveis ainda elevados, garantem ao investidor retorno atrativo acima da inflação. Além disso, com um avanço mais acelerado das reduções na Selic, no longo prazo podemos ter um repique inflacionário devido a uma retomada forte da atividade e consumo”, conclui o analista da Toro.

Renda fixa em 2024

Em sua Carta do Estrategista, o banco Itaú BBA avalia que 2023 foi o ano dos títulos prefixados, mas os preços atuais já refletem a continuidade do ciclo de cortes nas taxas de juros no Brasil e início nos Estados Unidos.

Mas, com um cenário possivelmente mais desafiador por vir, a recomendação do banco é diminuir a alocação em títulos pós-fixados e adicionar mais ativos de risco, “mesmo acreditando em um cenário no qual há menor espaço para ganhos com recuo de taxas e que demandará maior atenção na composição das carteiras”.

Para os prefixados, o Itaú estima rendimento entre 9,5% e 10% no ano que vem, sendo ainda fonte de redução de volatilidade do portfólio.

“No trecho intermediário, continuamos com a alocação sugerida em Tesouro Prefixado 2026. A visão de que o Copom irá acelerar o ritmo à frente continua fora das precificações de mercado, mesmo diante dos avanços mencionados ao longo do mês de novembro”, aponta o banco no documento enviado aos clientes e ao mercado, em que enxerga assimetria favorável, recomendando 40% de peso. Para o prefixado de 2029, o peso indicado seria de apenas 10%.

Além destes prefixados, o Itaú BBA sugere alocação no título pós-fixado Tesouro Selic 2026, com 30% de peso na carteira. Para os outros 20%, a recomendação é o Tesouro IPCA+2045, título indexado à inflação.

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