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Resumo dos balanços divulgados entre 18 e 22 de fevereiro

Publicado 22.02.2019, 19:06
Atualizado 24.02.2019, 20:00
Resumo dos balanços divulgados entre 18 e 22 de fevereiro

Resumo dos balanços divulgados entre 18 e 22 de fevereiro

Investing.com - Esta semana foi bastante movimentada para a temporada de balanços, com diversas companhias divulgando seus resultados do quarto trimestre, entre as quais Via Varejo (SA:VVAR3), Grupo Pão de Açúcar (SA:PCAR4), CSN (SA:CSNA3), Gerdau (SA:GGBR4), B3 (SA:B3SA3), Magazine Luiza (SA:MGLU3), Suzano (SA:SUZB3) e Natura (SA:NATU3).

Confira abaixo um levantamento dos resultados do período, levando em consideração os números do quarto trimestre na comparação com o mesmo trimestre de 2017.

Segunda-feira

• Após o fechamento:

- Itaúsa (SA:ITSA4)

A holding do Itaú Unibanco (SA:ITUB4) teve um aumento do lucro em 48%, impulsionando as ações para ganhos de 2,08% na sessão do dia seguinte. O lucro líquido foi de R$ 2,5 bilhões no trimestre, com as receitas em R$ 10,2 bilhões (+2,6%). O Ebitda recorrente foi de R$ 220 milhões (+12,6%).

- Linx (SA:LINX3)

A fabricante de software e fornecedora de serviços de tecnologia Linx registrou um aumento de 16,3% no lucro. No dia seguinte, as ações fecharam com queda de 3,31%. O lucro líquido ajustado foi de R$ 18,35 milhões. Receita operacional bruta de R$ 209,75 milhões (+15,2%) e Ebitda de R$ 44,421 milhões (+9,8%).

Terça-feira

• Após o fechamento:

- Engie Brasil (SA:EGIE3)

A Engie Brasil Energia divulgou teve um crescimento de 8,1% dos lucros. O mercado avaliou negativamente o resultado, levando a uma queda de 5,62% na sessão seguinte. O lucro líquido foi de R$ 761,6 milhões, receita operacional em 2108 de R$ 8,8 bilhões (+25,5%) e ebtida de R$ 4,36 bilhões (+24,1%).

O BTG Pactual (SA:BPAC11) avaliou que a companhia teve resultados sólidos no quarto trimestre, com o Ebitda ficando 2% acima do consenso, como resultado da estratégia de comercialização de energia. Apesar disso, eles destacam que o bom desempenho das ações, que tiveram alta de 64% em seis meses, deixam os ativos caros, mesmo com resultados positivos em 2018 e da possibilidade de aquisições.

- TIM (SA:TIMP3) -2% de lucro a/a

A TIM registrou queda de 2% nos lucros. No dia seguinte, as ações fecharam em alta de 2,08%. O lucro foi de R$ 592 milhões, com receita líquida de R$ 4,48 bilhões (+5,2%). A companhia registrou Ebitda de R$1,87 bilhão (+5,65%).

A companhia espera entregar resultados positivos em 2019, apesar do ambiente altamente competitivo no mercado brasileiro de telecomunicações, sobretudo no segmento pré-pago.

O BTG Pactual entende que, apesar dos resultados operacionais permanecerem sólidos, a desaceleração do crescimento das receitas e a necessidade potencial de mais investimentos em infraestrutura são os principais desafios para a companhia.

Os analistas destacam que as avaliações da TIM parecem relativamente atraentes, mas o ambiente competitivo e as elevadas exigências de capital do setor podem impedir que as ações sejam reclassificadas significativamente no curto prazo.

Quarta-feira

• Antes do fechamento:

- Telefônica Brasil (SA:VIVT4) -2% de lucro a/a

A Telefônica Brasil também registrou uma diminuição de 2% nos lucros, encerrando a sessão de quarta-feira com queda de 1,81% no Ibovespa. No quarto trimestre, a companhia teve lucro de R$ 1,5 bilhão (-2%). A receita operacional líquida de outubro a dezembro cresceu para R$ 11,1 bilhões (+0,5%) e o Ebitda contábil foi de cerca de R4 bilhões (+7,4%).

A Telefônica Brasil vê potencial para crescimento de receitas e melhora de margens em 2019, apoiada em esforços de digitalização para maior eficiência de custos e migração de mais clientes para tecnologias mais avançadas, disseram nesta quarta-feira executivos da operadora que opera sob a marca Vivo.

- Via Varejo

As ações da Via Varejo tiveram perdas de 1,33% na quarta-feira após registrar prejuízo de R$ 279 milhões. A companhia reverteu o lucro de R$ 111 milhões do quarto trimestre de 2017, com a receita líquida de R$ 7,46 bilhões (+0,9%). O Ebitda ajustado foi de R$ 275 milhões (-55%).

A companhia espera crescimento de dois pontos percentuais acima da inflação nas vendas mesmas lojas neste ano, com base no IPCA. O BTG Pactual avalia que o guidance divulgado pela da Via Varejo foi dentro do esperado, com estimativa de crescimento de 200 pontos base acima da inflação para as vendas nas mesmas lojas (SSS). Já o GMV online deve ter crescimento de 15% a 20% no ano. Já para a margem EBITDA, o resultado deve chegar a 6% e o investimento de R 550 a R $ 600 milhões.

- WEG (SA:WEGE3)

A WEG registrou aumento de 11,7% nos lucros, que resultaram em uma queda de 3,09% na sessão de quarta-feira no Ibovespa. O lucro líquido foi de R$ 335,3 milhões, com Ebitda de R$ 489,8 milhões (+30,2%).

Para o BTG Pactual WEG teve resultado em linha com o mercado com a receita líquida ficando 2% acima pelo banco, assim como o Ebitda, que superou as estimativas em 3%. No caso da margem Ebitda, o resultado foi 20 pontos base acima do esperado, enquanto o lucro líquido ficou 1% acima das apostas do BTG, mas 9% abaixo do consenso.

• Após o fechamento:

- Grupo Pão de Açúcar (GPA)

A rede varejista Pão de Açúcar registrou uma redução e 25% do lucro, o que levou a encerrar a sessão de quinta-feira com queda de 1,0%. O lucro líquido do período foi de R$ 289 milhões (-25%), com as receitas em R$ 14 bilhões (+12%). O Ebitda ajustado consolidado foi para R$ 1 bilhão (+8,4%).

A companhia estimou crescimento de vendas mesmas lojas em 2019 de ao redor de 1 ponto percentual acima da inflação medida pelo IPCA na divisão multivarejo e expansão de 2 pontos acima da inflação no Assaí, com receita crescendo mais de 20 por cento.

- CSN

Os lucros da CSN saltaram 370%, levando a uma forte alta de 9,39% no Ibovespa. No período entre outubro e dezembro de 2019, o lucro foi de R$ 1,77 bilhão, com as receitas em R$ 6,05 bilhões (+21%). O Ebitda ajustado somou R$ 1,56 bilhão (+30%).

A CSN informou que ainda tem mais de 3 bilhões de reais, de um total de 5 bilhões, para levantar este ano por meio de venda de ativos e operações financeiras, em uma estratégia para reduzir o nível de endividamento do grupo de siderurgia e mineração.

O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) avalia que os números foram uma surpresa agradável. Os analistas esperavam um trimestre sazonalmente mais fraco devido à época de festa no Brasil; entretanto, a empresa apresentou resultados acima das expectativas, com importantes métricas em termos de desempenho de mercado e melhoras operacionais.

- Ultrapar (SA:UGPA3)

O grupo Ultrapar teve crescimento de 27% no lucro. No dia seguinte, as ações tiveram queda de 4,92%. O lucro líquido foi de R$ 495,6 milhões, com receitas de R$ 23,47 bilhões (+9,9%). O Ebitda ajustado foi de R$ 993 milhões (-5,15%).

A Ultrapar, que reúne negócios que incluem a rede de postos de combustíveis, a distribuidora de gás Ultragaz e a rede de drogarias Extrafarma, informou que prevê expansão na demanda interna devido à melhora da economia brasileira.

"Projetamos crescimento em todos os nossos negócios nos próximos anos, com melhoria de rentabilidade e rápida redução da alavancagem financeira, o que nos permitirá aumentar nosso potencial de investimentos e prospecção de oportunidades de mercado", diz no material de divulgação dos resultados.

Quinta-feira

• Antes do fechamento:

- Gerdau

A Gerdau reverteu o prejuízo de R$ 1,38 bilhão de um ano atrás para lucro de R$ 389 milhões. Apesar disso, as ações caíram 4,43% na sessão. O EBITDA foi de R$ 1,4 bilhão (18,9%) e receita líquida de R$ 10,9 bilhões (+11%).

Para o BTG Pactual, a companhia teve resultado relativamente fraco, ficando abaixo das expectativas de consenso na frente operacional. O EBITDA foi 30% menor na base trimestral e de 7% a 10% abaixo do consenso.

• Após o fechamento:

- B3

A B3 apresentou aumento do lucro de 13%, o que valorizou seus papéis em 2,3% na sessão de sexta-feira. No quarto trimestre de 2018, a companhia registrou lucro de R$ 583 milhões, com EBITDA de R$ 913,7 milhões (+35,8%). A receita líquida da B3 subiu para R$ 1,3 bilhão (+27,1%).

A SunoResearch avaliou que os resultados da B3 agradaram e que a companhia pode ser muito beneficiada com a atual queda da taxa de juros no Brasil, visto que induz muitos investidores a migrarem da renda fixa para a variável, o que pode ocasionar uma dinâmica positiva de oferta e demanda nas transações operacionais da companhia.

A equipe destaca que os aumentos do número de investidores ativos, além dos aumentos graduais e históricos do índice Ibovespa nos últimos meses, reforçam ainda mais essa tese que o mercado de renda variável irá continuar seguindo uma sequência de alta em suas negociações no médio prazo.

- CVC (SA:CVCB3)

A companhia de turismo CVC registrou uma elevação de 27,2% nos lucros. Na sessão de sexta-feira, a CVC acumulou queda de 1,98% em suas ações. O lucro líquido ajustado do quarto trimestre foi de R$ 98,5 milhões (+14,1%), com as receitas em R$ 1,56 bilhão (+32,1%) O Ebitda foi de R$174,1 milhões (+8,7%).

- Hypera (SA:HYPE3)

A Hypera viu seu lucro cair em 30,4%, com as sua ações registrando perdas de 3,98% na sexta-feira. O lucro foi de R$ 309,8 milhões (-30,4%), com receita líquida de R$ 927,5 milhões (+6,5%) e EBTIDA de R$ 309,8 milhões (-9,5%).

Para a MiraeAsset, os números foram fracos e ficaram abaixo do esperado. Os analistas projetam que ao longo do ano ocorra o aumento de competição, mas também um crescimento nas vendas, com a recuperação da economia. O movimento deve ser sentido nos números do segundo semestre. A recomendação segue de compra, com upside de 19%.

- JHSF (SA:JHSF3)

Os papéis da JHSF acumularam lucro de 404,8%, levando à valorização de 7,66% de seus papéis na sexta-feira. O lucro líquido foi de R$ 80,1 milhões no quarto trimestre (+404,8%). O crescimento da receita líquida foi de R$ 139,6 milhões (+63%).

Na visão do Bradesco BBI,a recomendação é neutra para os ativos avaliando que, apesar do melhor desempenho operacional de seus shoppings, a companhia continuará lutando para converter isso em uma forte rentabilidade.

- Localiza (SA:RENT3)

A Localiza registrou um aumento de 4% nos lucros. As ações da empresa encerram a sexta-feira com valorização de 2,29%, depois de registrar lucro líquido foi de R$ 181,4 milhões (+4%). Já o Ebitda foi de R$ 449 (+16,2%), a receita líquida foi de R$ 2,259 bilhões (+24,9%).

- Magazine Luiza

A empresa de varejo teve um aumento de 14,5% nos seus lucros. Suas ações do Magazine Luiza encerram a sexta-feira com alta de 8,80% depois de registrar lucro líquido de R$ 189,6 milhões no quarto trimestre (+14,5%). A receita líquida foi de R$ 4,61 bilhões (+27,3%). O Ebitda foi de R$ 353,5 milhões (+13%).

O grupo tem estrutura de capital para acelerar os investimentos e vê muito espaço para ganhar participação de mercado em 2019, com foco em adicionar vendedores e novas categorias de produtos ao marketplace, além de expandir operações de crédito.

"Apesar de termos crescido tanto no ano passado, ainda achamos que podemos crescer mais no futuro, principalmente em função do caráter de exponencialidade do marketplace, que tende a ser cada vez mais relevante para o crescimento da companhia", afirmou o diretor-presidente da Magazine Luiza, Frederico Trajano, em teleconferência com analistas sobre o balanço.

- Multiplan (SA:MULT3)

A Multiplan registrou uma queda de 16,5% nos lucros. Suas ações fecharam a sexta-feira com ganhos de 1,37%, depois de registrar lucro líquido de R$ 112,7 milhões. Já a receita líquida foi de R$ 348,1 milhões (+7,6%), com o EBITDA em R$ 229,8 milhões (-6,1%).

A Coinvalores destaca que a companhia viu as lojas de seus shoppings apresentarem boa recuperação nas vendas nesses três meses, o que acaba ajudando o aluguel percentual cobrado pela Multiplan. Além disso, as receitas de estacionamento e de serviços também vieram bem fortes nesse trimestre. A taxa de ocupação continuou bem elevada.

- Natura

A empresa de cosméticos teve um lucro de R$ 381,7 milhões, alta de 48,7%. Na sexta-feira, a Natura registrou ganhos de 4,78% no Ibovespa. O Ebitda do período foi a R$ 714,6 milhões (+13,7%), já a receita líquida consolidada atingiu R$ 4,335 bilhões (+16,1%).

Em relatório enviado para clientes nesta sexta-feira, o Bradesco BBI avalia que os números da Natura apontam um forte progresso em várias frentes, sendo que o destaque positivo ficou para o mercado interno. Para os analistas, isso representa progresso de produtividade, especialmente em volume.

Outro destaque ficou para a The Body Shop, que segue apresentando resultados sólidos, sendo que, depois de 18 meses da aquisição pela Natura, mostra estar no caminho certo.

- Suzano

A Suzano Papel e Celulose (SA:SUZB3) fechou a sexta-feira com desvalorização de 0,38% a R$ 47,46, depois de registrar no quarto trimestre lucro de R$ 1,462 bilhão (+308,5%). O Ebitda ajustado somou R$ 1,595 bilhão (+11,9%). A receita líquida da companhia foi para R$ 3,23 bilhões (+2,8%).

A Suzano, maior produtora mundial de celulose de eucalipto, avalia que o movimento iniciado no final do ano passado de consumo de estoques de papel por clientes na China, que fez a companhia reduzir embarques de celulose para o país, está perto do final, o que deve servir de suporte para os preços da matéria-prima nos próximos meses.

O presidente-executivo da companhia, formada a partir da integração neste ano da Suzano Papel e Celulose com a Fibria (SA:FIBR3), Walter Schalka, afirmou durante teleconferências com analistas e jornalistas que a Suzano tem mantido contatos frequentes com clientes no país asiático e que "nenhum deles relatou queda de demanda. Relataram demanda crescente em virtude do crescimento do mercado de tissue (papéis sanitários)".

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