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Romi aposta em aluguel de máquinas para driblar crise; ações saltam mais de 3%

Publicado 03.06.2020, 11:42
Atualizado 03.06.2020, 12:03
© Reuters.
IBOV
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ROMI3
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Por Gabriel Codas

Investing.com - Em meio à crise que afeta vários setores da economia, a Romi (SA:ROMI3), que fabrica máquinas e equipamentos, busca no aluguel de produtos como tornos e injetoras de plástico uma forma de driblar os feitos da pandemia do coronavírus sobre suas atividades.

Por volta das 12h02, as ações tinham ganhos de 3,46% a R$ 12,25, acima da alta do Ibovespa hoje. O principal índice acionário brasileiro registrava alta de 2,54% a 93.355 pontos.

Em reportagem publicada nesta quarta-feira no Valor, o presidente da companhia, Luiz Cassiano Rosolen, explicou que a estratégia é para atender algumas empresas que precisam da renovação do parque fabril para prosseguir com projetos pontuais, e que não tinham como fazer grandes investimentos. A opção também é para quem busca a nacionalização da produção e diminuir a exposição ao dólar.

A opção passou a ser oferecida pela Romi no mês passado e o executivo, apesar de não dar detalhes, diz que o resultado foi positivo. “Discutimos por vários dias maneiras de atender clientes em um momento de fluxo de caixa incerto, em que eles querem produzir, mas têm medo de ficarem descapitalizados”, disse Rosolen ao jornal.

A reportagem destaca que os contratos têm prazo de até dois anos e inclui o serviço de manutenção durante o aluguel. O valor cobrado a cada mês é menor do que a parcela de um financiamento comum.

Assim, esse serviço vai funcionar como uma nova fonte de receita e como forma de atrair novos clientes e potenciais compradores.

O executivo destaca que o nível de atividade na fábrica brasileira está normalizado, com a produção de máquinas já encomendadas e das que serão disponibilizadas para locação. Com o negócio de aluguel prosperando, a expectativa é ter uma boa demanda para produção nos próximos meses.

Produção Industrial

A pandemia de coronavírus atingiu em cheio a produção industrial do Brasil em abril, provocando queda histórica na comparação com o mês anterior, em meio ao fechamento generalizado de unidades produtivas no país devido às medidas para conter a disseminação do vírus.

Em abril, a produção da indústria despencou 18,8% em relação a março, com a intensificação das restrições de circulação paralisando fábricas e mantendo as pessoas em quarentena em casa.

Essa é a queda mais forte na série histórica iniciada em 2002, e soma-se às já fortes perdas de 9,0% em março, acumulando nesse período contração de 26,1%.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou ainda que, na comparação com abril do ano passado, a produção teve recuo de 27,2%, sexta queda consecutiva e também recorde negativo da série histórica nessa comparação.

 

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