📈 Pronto para levar os investimentos a sério em 2025? Dê o primeiro passo com 50% de desconto no InvestingPro.Garanta a oferta

Sem nenhuma proposta formal, leilão de Eike fracassa de novo

Publicado 17.08.2022, 05:49
© Reuters.  Sem nenhuma proposta formal, leilão de Eike fracassa de novo
CSGN
-
AAL
-
MMXM3
-
BPAC11
-
BRBI11
-

Fracassou o segundo leilão judicial para vender títulos de dívida da mineradora britânica Anglo American (LON:AAL), que pertenciam ao empresário Eike Batista e foram incluídos na falência da mineradora MMX (BVMF:MMXM3), conforme fontes a par do assunto. Na audiência para abrir envelopes, na tarde de ontem, não houve propostas formais pelos títulos ("debêntures participativas", que têm características especiais). Os quatro envelopes entregues na semana passada continham apenas meras sinalizações de interesse, conforme apurou o Estadão. Os envelopes foram entregues pelos bancos BTG Pactual (BVMF:BPAC11) e Credit Suisse (SIX:CSGN) e pelas gestoras estrangeiras OakTree e Vox Royalty.

Essa foi a terceira tentativa de vender o lote de debêntures da Anglo, que ficou com Eike após a companhia comprar o projeto de mineração Minas-Rio, da própria MMX, em 2008.

Os títulos foram "descobertos" em 2021, dentro do emaranhado de companhias criadas pelo empresário para controlar a MMX. Eles foram parar na massa falida porque, na recuperação judicial da MMX, que corre no Tribunal de Justiça de Minas (TJ-MG), foi dada autorização para que bens do patrimônio pessoal de Eike e de outras empresas ligadas a ele fossem incluídos no processo.

Neste segundo leilão judicial - a primeira tentativa foi uma venda direta, em 2021 -, o lance mínimo era de R$ 1,25 bilhão. As maiores dívidas conhecidas de Eike somam cerca de R$ 2 bilhões - R$ 1,2 bilhão da falência da MMX e aproximadamente R$ 800 milhões do acordo de delação fechado no Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Lava Jato. Há, porém, incerteza em relação ao passivo tributário. A União cobra R$ 3,5 bilhões, mas esse débito é passível de recurso e não tem prazo para ser pago.

O banco BR Partners (BVMF:BRBI11) e a gestora Mogno foram os assessores financeiros do processo.

Histórico

No início de julho, o primeiro leilão judicial também fracassou. Nesse certame, o lance mínimo era de US$ 350 milhões, cerca de R$ 1,8 bilhão pelo câmbio mais recente. Esse valor foi definido com base na proposta feita pelo RC Group, que foi levada por Eike ao processo de falência e motivou a convocação do primeiro leilão judicial. No entanto, na conclusão do certame, no início de julho, o RC Group não deu as garantias de que faria o pagamento.

A colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, revelou que a firma pertence a Renato Costa, empresário brasileiro radicado nos EUA e que responderia a pelo menos 18 processos no Brasil. Em nota, o RC Group lamentou informações sobre a empresa publicadas pela imprensa.

"O RC Group atuando em nome de investidores internacionais identificou como boa a oportunidade de aquisição das debêntures de Eike Batista. Todavia, observando recente deliberação do mesmo grupo de investidores, o RC Group declinou da participação no leilão", diz a nota, enviada pela assessoria de imprensa da empresa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.