A Sinqia (SQIA3), empresa de soluções para o mercado financeiro, anotou um lucro líquido de apenas R$ 200 mil no quarto trimestre de 2019, o que corresponde a uma queda de 82,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior (R$ 1,1 milhão), mostra um documento enviado à CVM na noite desta quarta-feira (4).
Segundo a companhia, apesar do aumento de R$ 1,2 milhão no Ebitda ajustado (para R$ 6,4 milhões – alta de 31,2%), medida de geração operacional de caixa, houve acréscimo de R$ 3,5 milhões nas despesas com depreciação e amortização.
Segundo Bernardo Gomes, diretor presidente da Sinqia, “a bem acertada mudança do modelo comercial de subsidiar o setup de algumas vendas, ou seja, trocar receita variável de implantação no curto prazo por maiores receitas recorrentes de subscrição no médio prazo, deve produzir efeitos entre 2020 e 2021”.
No ano, o prejuízo ficou em R$ 4,6 milhões negativos ante R$ 2,7 milhões positivos em 2018, queda proveniente do aumento nos custos referentes às aquisições e implantações e pelo aumento na linha de depreciações e amortizações.
O Ebitda, em 2019, esteve em R$ 21,1 milhões (+9,8%).
Receitas
No trimestre, a receita líquida registrou recorde de R$ 48,1 milhões (+21,2%), ante R$ 39,7 milhões no mesmo trimestre do ano anterior, aumento quase totalmente explicado pela adição de R$ 8,6 milhões inorgânicos, provenientes da adição de receitas das últimas quatro aquisições (Atena, ADSPrev, Softpar e Stock & Info).
No ano, o número também foi recorde e atingiu R$ 175,1 milhões (+23,3%), ante R$ 142,1 milhões no ano anterior, decorrente da adição de R$ 24,7 milhões inorgânica, R$ 6,1 milhões orgânica em software e R$ 2,2 milhões orgânica em serviços.
Novas aquisições
Gomes também declarou em um comunicado enviado à imprensa que a Sinqia está convencida de que “existem muitas oportunidades de M&A, inclusive no curto prazo”