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Startups de logística correm para atender demanda por entregas de última milha com emissão zero

Publicado 18.09.2023, 13:57
Atualizado 18.09.2023, 14:01
© Reuters. REUTERS/David Kirton

Por Nick Carey e Lisa Baertlein

LONDRES/LOS ANGELES (Reuters) - Um grupo de startups europeias e dos Estados Unidos está correndo para atender à crescente demanda por veículos de entrega de encomendas em cidades que tenham emissão zero, antes que as grandes empresas de logística entrem em peso na competição.

Empresas como a alemã Liefergrun, as britânicas Zedify e Packfleet, e a DutchX, de Nova York; estão aproveitando a onda de varejistas que proclamaram metas de redução de emissões de poluentes em suas operações. Coletivamente, as startups arrecadaram cerca de 1 bilhão de dólares até o momento, de acordo com a Pitchbook e dados coletados pela Reuters.

As empresas esperam conquistar participação no mercado enquanto os líderes do setor ainda estão se preparando. Por exemplo, a FedEx mira até 2040 para ter sua frota de veículos de entrega de emissão zero; a DHL diz que 60% de sua frota será elétrica até 2030, no mesmo ano em que a Amazon (NASDAQ:AMZN) planeja ter 100 mil caminhões elétricos Rivian (NASDAQ:RIVN) em serviço. A UPS espera que 40% de sua frota funcione com combustível alternativo até 2025.

Usando sua própria tecnologia de roteirização para entregas urbanas, essas startups pequenas precisam crescer e, ao mesmo tempo, manter os preços baixos em um mercado competitivo, o que também poderia torná-las alvos de aquisição.

"Ninguém quer pagar mais por uma entrega sustentável", disse Niklas Tauch, presidente-executivo da Liefergrun, sediada em Berlim, que faz entregas em grandes cidades da Alemanha e da Áustria e lista entre seus clientes os grupos varejistas H&M, Inditex e Hello Fresh.

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A Liefergrun constrói centros de distribuição de encomendas nos centros das cidades. Em seguida, contrata terceiros para as entregas, fornecendo-lhes acesso a ofertas de vans elétricas da Mercedes-Benz ou da chinesa Maxus.

Tauch disse que a receita da Leifergrun crescerá sete vezes este ano, passando de "milhões" de euros em 2022 e deve atingir "centenas de milhões" em 2024.

Até o momento, a Liefergrun arrecadou 15 milhões de euros e arrecadará mais no próximo ano para se expandir rapidamente.

O tempo está passando enquanto os gigantes da entrega investem grandes somas para eletrificar suas próprias frotas.

Em um projeto piloto, a DHL pretende ter emissão zero em 100% de suas entregas de produtos comprados em comércio eletrônico na Holanda até o final deste ano, com outros mercados na sequência após investimentos de "dezenas de bilhões de euros", disse o chefe de desenvolvimento corporativo da empresa, Yin Zou.

A receita da startup britânica Packfleet cresceu dez vezes em 2022 e sua frota em Londres deve expandir para 400 vans elétricas em 2024, de cerca de 50 atualmente, à medida que adiciona novos clientes.

A Packfleet se expandirá para Liverpool, Birmingham e Manchester no próximo ano e planeja estar entre as 20 principais cidades do Reino Unido em dois anos.

"As maiores solicitações de nossos clientes são: quando você pode expandir e em quanto tempo você pode receber todo esse volume?", disse o presidente-executivo, Tristan Thomas.

 

NEGÓCIO IMPLACÁVEL

Até agora, a Europa tem se mostrado um terreno mais fértil para entregas com emissão zero.

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Mas em Nova York, a DutchX está lançando um serviço para trazer pequenos contêineres para Manhattan por balsa e depois carregá-los em pequenos veículos elétricos da Fernhay para entregas na cidade, disse o cofundador da empresa, Marcus Hoed. A empresa usará os veículos para entregar pacotes de consumidores de clientes que incluem Amazon Fresh e Whole Foods.

"Alguns clientes estão pressionando muito, muito mesmo, por entregas de emissão zero", disse Hoed.

A receita da DutchX deve aumentar em mais de 30%, chegando a cerca de 40 milhões de dólares este ano. A empresa lançará operações na Filadélfia este ano, com mais três ou quatro cidades norte-americanas adicionais no próximo ano.

O desafio para as startups é que o aumento de escala é difícil. Muitas usam veículos menores do que um caminhão de entrega típico, reduzindo margens de lucro o quanto possível porque é difícil entregar pacotes suficientes para compensar a mão de obra e outros custos.

"A entrega de última milha é um negócio implacável", disse Sven Etzelsberger, presidente-executivo da URB-E, sediada na Califórnia, que fabrica contêineres de carga para bicicletas elétricas.

O especialista em logística da Universidade do Tennessee, Thomas Goldsby, disse que, embora as grandes transportadoras como FedEx, UPS e DHL desfrutem de enormes vantagens de escala, as empresas regionais podem ter sucesso.

"Quanto à ameaça que essas startups representam, certamente as transportadoras estabelecidas estarão atentas a esses desenvolvimentos", disse Goldsby. "Elas também estão propensas a adquirir qualquer provedor de serviços que esteja fazendo algo realmente interessante."

Zou, da DHL, disse que as startups de entrega com emissão zero não são uma ameaça, mas acrescentou que "estamos sempre dispostos a analisá-las, seja para uma parceria comercial ou para trabalharmos juntos".

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