Por Tom Hals
(Reuters) - A empresa norte-americana de energia solar SunEdison entrou nesta quinta-feira com pedido de proteção contra falência nos Estados Unidos, o chamado Chapter 11, tornando-se uma das maiores empresas não-financeiros do país a tomar tal medida nos últimos 10 anos.
Em meio ao forte crescimento da área de energias renováveis nos EUA, a SunEdison embarcou em uma estratégia agressiva de aquisições que a deixou com endividamento de 12 bilhões de dólares.
"Nossa decisão de iniciar uma reestruturação judicial foi um passo difícil, mas importante para resolver os nossos problemas imediatos de liquidez", disse o presidente-executivo da companhia, Ahmad Chatila.
A SunEdison chegou a acertar sua entrada no Brasil, por meio de um acordo com a Renova Energia (SA:RNEW11) em julho do ano passado.
Mas em dezembro as duas partes rescindiram os acordos que previam a entrada da empresa norte-americana no bloco de controle da brasileira, bem como a segunda parte de uma venda de ativos à TerraForm Global, controlada pela SunEdison, por 13,4 bilhões de reais.
No seu pedido de proteção contra falência, a SunEdison listou ativos de 20,7 bilhões de dólares e passivos de 16,1 bilhões de dólares em 30 de setembro passado.