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Taxas curtas de juros sobem e longas caem com ajustes ao Copom

Publicado 18.03.2021, 15:23
© Reuters.  Taxas curtas de juros sobem e longas caem com ajustes ao Copom
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A curva de juros cumpriu o script no pós-Copom com movimento de achatamento, no qual as taxas curtas dispararam e as longas subiram de manhã e caíram à tarde. O aperto da Selic acima do esperado por boa parte do mercado e a sinalização de que em maio o Comitê de Política Monetária (Copom) vem de novo com 0,75 ponto porcentual deixaram o cenário de apostas para a Selic para a próxima reunião dividido entre esta opção e aumento maior, de 1 ponto porcentual, segundo a precificação da curva. O ajuste da ponta curta foi mais pesado do que o previsto, com alta de 30 pontos no vencimento de janeiro de 2022, enquanto a reação dos longos durante o dia foi contaminada pela nova escalada do rendimento dos Treasuries.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 subiu de 4,277% para 4,575% no fim da sessão regular. A do DI para janeiro de 2023 fechou em 6,16%, de 6,009%, e a do DI para janeiro de 2027 caiu de 7,914% para 7,86%.

Segundo cálculos de um gestor, no meio da tarde, a precificação da Selic para maio nos DIs era de alta de 90 pontos-base, o que, grosso modo, representa 60% de probabilidade de elevação de 1 ponto e 40% de chance de alta de 0,75 ponto, com projeção de Selic em 6,35% ao final do ano. "Temos de ter o cuidado, no entanto, de lembrar que hoje foi dia de ajuste técnico que começou pesado logo de manhã, com muitos 'stops'. Então a precificação tende a ficar mesmo um pouco poluída", ressalvou.

Ao iniciar o aperto já com alta de 0,75 ponto, o Copom busca resgatar as estimativas de inflação para novamente perto da meta central de 3,75% ainda em 2021 - ou evitar que estoure o teto de 5,25% - e, assim, impedir contaminação das projeções para 2022.

Algumas casas, mesmo as que esperavam 0,50 ponto, não alteraram suas estimativas para o ciclo este ano, à espera de detalhes da ata na próxima semana, enquanto outras já promoveram revisões. É o caso do Santander (SA:SANB11), que agora espera taxa básica de 5% no fim do ano, de 4,0% anteriormente.

Além do ajuste ao Copom, a curva longa esteve também sujeita ao humor externo. Pela manhã, as taxas subiram, mas bem menos do que as longas, pressionadas pelos Treasuries, com o yield da T-Note de dez anos batendo máximas em 1,75%. À tarde, o rendimento diminuiu o ímpeto para 1,71%, abrindo espaço para a inversão do sinal da taxas longas locais.

Mesmo com a ponta longa bem comportada, o Tesouro não conseguiu colocar lotes grandes nos prefixados de longo prazo no leilão desta quinta, mantendo a oferta de NTN-F em 100 mil contratos e, ainda assim, vendeu 70 mil. Players dizem que a pressão da Treasuries pode ter atrapalhado. "Parece que ninguém mais quer ficar vendido em juro longo em qualquer lugar do mundo", diz uma fonte.

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