50% de desconto! Supere o mercado em 2025 com o InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Temu passa Magalu, Shein e AliExpress e se torna o 5º e-commerce mais acessado do País

Publicado 18.12.2024, 15:47
© Reuters Temu passa Magalu, Shein e AliExpress e se torna o 5º e-commerce mais acessado do País
AMZN
-
MELI
-
MGLU3
-
PDD
-

A nova edição do "Relatório Setores do E-commerce no Brasil", produzido pela empresa Conversion e que será divulgado nesta quarta-feira, 18, indica que a Temu teve 107.241.708 acessos em novembro, e foi a quinta mais acessada no ranking de plataformas e aplicativos de compras mais visitadas do País, superando nomes já tradicionais neste mercado, tais como OLX, Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) (Magalu), Shein, AliExpress e iFood.

A Temu é ligada à gigante chinesa PPD Holding, criada pelo bilionário chinês Colin Huang, o terceiro mais rico do seu país. Ela começou suas operações no Brasil em junho deste ano, muito depois de nomes que já estão no mercado há muito mais tempo, tais como as suas concorrentes diretas, a Shopee, Shein e Aliexpress.

Os dados do relatório são referentes a acessos, e não ao total de vendas ou participação no mercado da empresa no setor de e-commerce no Brasil, dados que não são monitorados pela Conversion, uma agência de otimização de mecanismos de busca, mais conhecidas pela sigla em inglês SEO. Eles mostram que, juntas, as dez maiores lojas do Brasil detêm 50,2% de toda a audiência do e-commerce no país.

Segundo a tabulação da empresa, a Temu teve 107.241.708 acessos em novembro, número muito superior ao registrado no seu primeiro mês de funcionamento, em junho, quando registrou 9.821.383 acessos.

O número chegou a 55.775.127 no mês seguinte, e, em agosto, quase dobrou, chegando a 106.259.467 acessos, a maior evolução deste ano entre os dez sites e aplicativos mais visitados.

Pela pesquisa da Conversion, quem lidera o ranking com folga é o Mercado Livre (NASDAQ:MELI), com 369.051.063 no mês de novembro.

Números de junho a novembro

Quando são considerados apenas os números de junho a novembro, a Temu ocupa a oitava posição no ranking, com 483.257.981 de acessos, número superior ao da nona colocada, a AliExpress, com 462.889.571 acessos, e bem próximo da Shein, a sétima colocada, com 483.257.981.

Mais uma vez, quem lidera o ranking é o Mercado Livre, com 2 bilhões de acessos.

Compras na palma da mão

Para fazer o levantamento, a Conversion analisa o tráfego dos 2.000 maiores sites do Brasil, em 18 categorias. A fonte dos dados tabulados pela agência de SEO provém da SimilarWeb (NYSE:SMWB), uma ferramenta de análise de site e aplicativos.

Os dados indicam que mais de três quartos (76,5%) dos acessos a e-commeces são feitos a partir de celulares, sendo 21,7% por meio de aplicativos das empresas instalados nos celulares. Apenas 23,5% são por computadores pessoais.

Quem mais usa os celulares para pesquisar nas plataformas de e-commerce são pessoas interessadas em itens infantis, 82,2%, seguido por aqueles que procuram joias e relógios (80,2%), e calçados (75,3%).

Quando a análise é feita levando em conta apenas os aplicativos, as comidas e as bebidas lideram o ranking, com 40,3%, seguidas por importados em geral, com 35%.

Já as pesquisas de livros, papelaria e itens de educação são as mais recorrentes quando os computadores pessoais são usados, com 53,2%. Em segundo lugar aparecem ferramentas e acessórios (37,8%).

Setores

No total, os sites de e-commerce do Brasil tiveram cerca de 3 bilhões de acessos em novembro, alta de 10% em relação a outubro, aumento motivado pela Black Friday. No acumulado dos últimos 12 meses, a soma chega a 32 bilhões de acessos.

A sondagem do relatório avalia o desempenho de 18 setores. Destes, 16 apresentaram alta de acessos no acumulado do ano.

Para fazer esse cálculo, os autores agrupam as empresas de e-commerce pelo segmento em que atuam.

Os dados estão dispostos pela parcela de participação de cada um deles em relação ao todo de cada segmento.

Confira abaixo os principais.

Marketplace

1 - Mercado Livre 31,3% 2 - Shopee 20,4% 3 - Amazon (NASDAQ:AMZN) 19,5%

Moda e acessórios

1 - Lojas Renner (BVMF:LREN3) 15,2% 2 - Dafiti 10,6% 3 - C&A (BVMF:CEAB3) 9,1%

Eletrônicos e eletrodomésticos

1 - Samsung (KS:005930) 44,8% 2 - Kabum 10,2% 3 - Apple (NASDAQ:AAPL) 8,2%

Cosméticos

1 - O Boticário 22,7% 2 - Natura (BVMF:NTCO3) 16,7% 3 - Beleza na Web 10,1%

Casa e móveis

1 - Madeira & Madeira 21,5% 2 - Leroy Merlin 19,5% 3 - Ferreira Costa 4,2%

Esportes

1 - Netshoes 36,2% 2 - Centauro (BVMF:SBFG3) 17,5% 3 - Nike (NYSE:NKE) 12,4%

Comidas e bebidas

1 - iFood 46,4% 2 - Carrefour (BVMF:CRFB3) 11,6% 3 - Zé Delivery 4,5%

Calçados

1 - Arezzo 15,3% 2 - Havaianas 8,3% 3 - Usaflex 4,9%

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.