Por Ana Julia Mezzadri
Investing.com - Após os IPOs de Mitre Construtora e Locaweb, termina hoje (12) o período de reserva aos investidores interessados em participar do IPO da Priner (PRNR3). A companhia fixou a faixa de preço por ação entre R$ 10 e R$ 13, com o objetivo de levantar por volta de R$ 200 milhões distribuídas em 17.391.304 ações ao preço médio de R$ 11,50 cada.
As ações estão previstas para começar a ser negociadas no segmento Novo Mercado da B3 na semana que vem (17 de fevereiro). A oferta será coordenada pela XP Investimentos.
Detalhes da Oferta da Priner
Entre 10% e 40% do total de ações será destinado a investidores não institucionais. A distribuição das ações seguirá a seguinte ordem: investidores do segmento private (que têm entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões para investir) que concordarem com o lock-up de 90 dias; investidores de varejo com lock-up de 70 dias, investidores varejo com lock-up de 50 dias e alocação varejo não prioritária.
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Os investidores varejo são aqueles que participarem da ofertam com aplicação mínima de R$ 3 mil até R$ 1 milhão. Os que optarem por lock-up das ações significa que não vão poder negociar os papéis de acordo com o período pré-determinado para cada tipo de investidor.
A Priner oferece soluções para os setores de engenharia, metalurgia, petróleo, mineração e celulose por meio da prestação de serviços e do aluguel de equipamentos.
Segundo a empresa, os recursos que serão recebidos com a oferta serão destinados à aquisição de máquinas e equipamentos; ao reforço de sua estrutura de capital; à aquisição de 25% de participação societária em sua controlada Smartcoat Engenharia e Revestimentos Ltda e de 49% de participação acionária na também controlada R&R Indústria, Comércio e Instalação de Isolantes Removíveis e Reutilizáveis Ltda, além da aquisição de empresas que atuem no segmento e agreguem know-how ou facilitem uma expansão geográfica.
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Outros IPOs no forno
Há outras empresas que protocolaram na Comissão de Valores Imobiliários (CVM) o processo de abertura de capital, mas sem data prevista do período de reserva e início de negociação no mercado.
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Entre as ofertas públicas em análise na CVM está a da Iguá Saneamentos (IGSN3), coordenada por Bradesco (coordenador líder), Itaú BBA, BTG Pactual e Santander. A Iguá teve planos de realizar o IPO no fim de 2019, mas adiou sem previsão de nova data.
A Vamos Caminhões (VAMO3), coordenado por BTG Pactual, XP Investimentos, J.P. Morgan, Itaú BBA, BB Investimentos, Santander e Bradesco BBI, também protocolou o IPO com a CVM após suspender a abertura de capital em maio do ano passado. A Vamos pertence ao grupo logístico JSL (SA:JSLG3), que também é proprietária da locadora de veículo Movida (SA:MOVI3).
Outra empresa que protocolou seu IPO recentemente na CVM foi o Banco Daycoval (SA:DAYC4), que já esteve listada na B3 entre 2007 e 2016. O IPO do Daycoval será coordenada por Itaú BBA (líder), BTG Pactual e Bradesco BBI.
Há também novatas que buscam realizar seu IPO pela primeira vez. A Allied Tecnologia terá seu IPO coordenado por BTG Pactual (líder), Itaú BBA e Bradesco BBI. Já a Canopus realizará a abertura de capital coordenada por Itaú BBA (líder), BTG Pactual e Bradesco BBI.
Nesta terça-feira foi a vez da loja de material de construção Quero-Quero. A oferta será coordenada por BTG Pactual (coordenador líder), Bank of America Merill Lynch, Itaú BBA, Bradesco BBI e Banco do Brasil-Banco de Investimentos.