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Tese de Investimento: Aeris é case de longo prazo por mudança na matriz energética

Publicado 11.02.2021, 19:11
Atualizado 12.02.2021, 20:36

Por Ana Carolina Siedschlag

Investing.com - A Aeris (SA:AERI3) quase fechou a semana com um recuo acumulado de quase 15% após apresentar, na terça-feira (9), números aquém do esperado pelo mercado para o quarto trimestre - efeito esse que nem de longe desanima os convictos na tese de que a companhia está inserida no futuro da geração de energia global. Na sexta-feira, os papéis recuperaram o ímpeto e fecharam em alta de 6,63% a R$ 11,10, diminuindo a retração semanal para 5,29%.

Com uma alta acumulada de 50% exatamente três meses após a oferta pública inicial (ou IPO, na sigla em inglês), a única fabricante de pás eólicas no país, fundada em 2010 por um grupo de dissidentes da Embraer (SA:EMBR3), reúne elogios de casas de investimentos e atrai interessados em oportunidades de longo prazo, com foco em um segmento com forte potencial de crescimento diante da procura por diversificação da matriz energética mundial.

LEIA MAIS: Aeris espera impacto em 2022 de políticas do governo Biden para energia renovável

No Brasil, a expectativa é que a capacidade total de energia eólica instalada chegue a 40 gigawatts, ou GW, até 2029, representando 16% na matriz energética brasileira, de acordo com um estudo conduzido pelo Ministério de Minas e Energia e pela Empresa de Pesquisa Energética, a EPE. Até 2019, o país tinha capacidade de 15 GW de energia eólica, ou 9% da matriz.

“Quando se fala de Aeris, não tem como não falar de crescimento, já que o fundamento setorial é muito forte. Tudo aponta que a energia eólica deve ter um ganho exponencial de mercado nos próximos anos”, disse Lucas Laghi, analista de Transportes e Bens de Capital da XP Investimentos, em entrevista ao Investing.com.

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Ele é um dos analistas que assina o relatório de início de cobertura do papel pela corretora, com recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 15. Já a Genial Investimentos também recomenda Compra, com preço-alvo de R$ 14,50.

A baixa semanal ainda reflete a queda de 61,2% do lucro líquido na base anual apresentada no início da semana, para R$ 15,629 milhões, e a pressão sobre a margem EBITDA, que fechou o trimestre em 7%, um recuo de 14 pontos percentuais no ano, com os novos investimentos ao longo de 2020.

Confira as teses para a Aeris:

Bull Case: a tese de alta

A exclusividade nacional da Aeris na produção de pás para o setor eólico do momento coloca a empresa em uma posição confortável para manter a carteira de clientes no longo prazo.

Segundo Laghi, há uma questão de tecnologia e do relacionamento com o cliente relevante, já que essas peças exigem uma capacidade técnica muito alta e que tendem a ser um grande investimento por parte das empresas, tanto em termos financeiros, como de logística e planejamento - o que mitiga o risco com a concorrência.

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“O competidor da Aeris é o próprio cliente, que pode decidir produzir ele mesmo as pás. Mas, apesar de ser um ponto importante, os fabricantes de turbina tendem a focar no desenvolvimento das turbinas e assim especificar muito os pedidos das pás, o que torna o risco de competição menor já que o cliente fica fidelizado”, explica.

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Para Júlia Campos Monteiro, analista fundamentalista da MyCap, a especificidade dos projetos também ajuda a proteger a Aeris da competição externa dentro do mercado nacional pela necessidade de conhecimento mais aprofundado da estrutura logística e geográfica do país, além do fortalecimento da relação com fornecedores e clientes no longo prazo.

Ela cita, no entanto, que um dos motivos para o encurtamento da margem EBITDA da empresa no trimestre foi justamente o crescimento mais expressivo da produção para o mercado interno, que tende a gerar mais custos por uma questão cambial e de compensação tarifária.

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“Por isso que a empresa tende a buscar agora mais países que levantam a bandeira da redução de dependência por combustível fóssil, por motivos estratégicos e para atender um mercado que ainda não está no seu extremo potencial”.

Outro ponto de duas faces, segundo os analistas, é a questão de incentivos fiscais, que ainda têm potencial de maior desenvolvimento à medida que a matriz energética brasileira se transforma.

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Em setembro do último ano, a Aeris pleiteou e foi contemplada com uma redução de 75% do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene, na modalidade de ampliação do parque eólico do estado do Ceará.

Bear Case: a tese de baixa e riscos

Os incentivos fiscais, no entanto, ou a expectativa por eles, são alguns dos riscos levantados pelos analistas para a tese. Segundo Monteiro, deve haver uma atenção especial para a regulamentação da energia eólica no Brasil, que ainda está em fase de aprimoramento.

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Para Luis Sales, estrategista-chefe da Guide Investimentos, a exposição da Aeris a este único setor levanta o ponto de que qualquer problema regulatório poderia interferir nos projetos de longo prazo da empresa.

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Ele cita ainda que, apesar do otimismo global com as fontes de energia renováveis, principalmente após a vitória do presidente Joe Biden, nos EUA, defensor dessa bandeira, qualquer política de incentivo não terá impacto de curto prazo na demanda da companhia.

“A questão para a empresa agora é mais execução, de entrega do crescimento da parte fabril e consolidação em termos de clientes. O crescimento setorial vem com o tempo”, aponta.

A Aeris já alocou cerca de 50% dos investimentos previstos para este ano ao longo de 2020, apontaram empresa já fez investimentos em 2020 para aumentar a produtividade, alocou grande parte dos investimentos

Durante a teleconferência de resultados desta quarta-feira (10), Alexandre Negrão, presidente da companhia, apontou que a expectativa para 2021 para a empresa é o amadurecimento das linhas instaladas em 2020, cuja implementação também foi responsável por pressionar as margens.

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A descontinuação de cinco linhas de produção madura, que contribuíram para esse resultado, já estava prevista desde o início do processo de IPO e deve dar lugar à instalação de novas linhas nos mesmos espaços.

Já para Monteiro, da MyCap, outro ponto de atenção do investidor deve ser a existência de um controlador majoritário, o que exige mais controle de transparência. Cerca de 61% da empresa é controlada pela família Negrão, com 26,5% de free float, que é a quantidade de ações em livre circulação no mercado.

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“A empresa é a líder do segmento, tem o ‘know-how’, está fazendo o dever de casa, mas isso precisa estar imputado no preço”, comenta.

Últimos comentários

a reportagem diz que o produto envolve alta tecnologia e você vê comentários dizendo que outras empresas podem produzir facilmente e blá blá blá. Galera parece que nem lê o texto ou não sabe interpretar ou já vem com má fé e nem lê a reportagem.... Essa empresa passa 20,xx até o fim do ano. Case único, 70% do mercado interno, 7% do mercado mundial. Negócio que exige expertise e grande investimento criando barreiras
Parece "esticada em fudamentos". ela não tem linha de transmissão, somente produz as pás?
produz pás e prestacao d serviços em manutencoes
Você não sabe sequer o que a empresa faz, mas diz que está esticada em fundamentos?! Rs...
tenho a 7,5. acredito na empresa. agora abaixou comprei mais um pouco. o futuro em energia renovavel
Empresa com portfolio bastante concentrado. Ela precisa aproveitar seu know-how no setor para diversificar suas linhas de negocios. O mercado de geração de fontes renováveis de energia é o futuro, especialmente no Brasil, a onde existem condições perfeitas para a geração desse tipo energia, não apenas eólica, como também solar.
Ser investidor desta empresa é muito mais, significa acreditar que ela de verdade é a nelhor ESG do Brasil. Verdadeiro case de sucesso
Eenergia eolica esta dando dor de cabeca nos EUA com o custo de manutencao das pas
que bom que a Aeris faz manutenção não só das pás produzida por ela como das dos concorrentes...
Pensando em investir um pouco nessa fábrica de pás.
Olá Fillipe, pode investir sem receio, pois o Alexandre Negrão é era o dono da Medley na qual foi vendida em 2008 por alguns bilhões de US$...e resolveu investir no negócio de pás para energia eólica e fazendas de boy em Goiás...
lembra-se daquelas equipes de Stock cars com patrocínio da Medley? pois então era do Pai Alexandre Negrão, no qual era tbm piloto, assim como os filhos ainda são em outras categorias do automobilismo brasileiro e mundial...este assunto não tem nada haver, só a título de curiosidade mesmo.
recomendação de compra 15 reais kkkk e acham que é ruim , IRBR que é bom
o risco aí é que a empresa não tem um portfólio de produtos, a empresa vende simplesmente as pás, facilmente replicável, assim, não sabemos qual o potencial de geração de caixa futuro. Se eles tivessem um portfólio maior, como produção de motores ou até mesmo a própria geração de energia aí sim seria uma empresa de peso.
Ela mal tá dando conta de produzir os contratos já firmados e vc fala em aumentar o portifólio? Facilmente réplicavel?Ela está em uma localização estratégia muito boa, tem 70% mercado nacional e 7% mundial. E quem fábrica as turbinas estão preferindo terceirizar as pás. Fora o mercado futuro esg, energia com produção 24 hrs, custo de geração colado com o solar, enfim ela só não terá sucesso se não conseguir entregar o que promete
Ela mal tá dando conta de produzir os contratos já firmados e vc fala em aumentar o portifólio? Facilmente réplicavel?Ela está em uma localização estratégia muito boa, tem 70% mercado nacional e 7% mundial. E quem fábrica as turbinas estão preferindo terceirizar as pás. Fora o mercado futuro esg, energia com produção 24 hrs, custo de geração colado com o solar, enfim ela só não terá sucesso se não conseguir entregar o que promete
Os analistas e especialistas não investem em ações de empresas de capital aberto. As empresas do setor de energia que já apresenta bons resultados são vistas como desconfiança pelo capital externo, imagina uma empresa de vende produtos, que são facilmente replicado.
Tiro no pé! Estava maravolhosamente bem! Transparentemente Uma ação não da empresa, mas uma das controladoras resolve vender uma pequena proporção. Medidas como essas, faz pensar o quê? Desde então começou a cair. Medidas como essas fizeram cair também. Eternite foi anteriormente pelo mesmo caminho. Até quando? Se é tão promissor porquê seus acionistas estratégicos vendem partes de suas participações. Tiro no pé!
exatamente. ela acabou de se capitalizar, por que vender parte das ações se a empresa será extremamente lucrativa em um futuro próximo.
vendem para captar muito mais capital e para poder expandir sua marca e serviços..assim aumento de produçao e arrecadaçao .. o q traz?mais investidores e agrega mais valor a empresa , deixando assim seu valor N vezes maior
A alta acumulada, na verdade, foi de 100% mesmo com as quedas nos ultimos dias. Não de 50% como diz o artigo. E ainda tem muito a crescer!
boas perspectivas, quem comprou na abertura da IPO já conseguiu dobrar e até quase triplicar.... paciência, pois é um negocio para se ganhar no longo prazo (para quem não comprou na hora certa)....mas o futuro é promissor, importante a empresa manter a transparência nos processos e nas medidas em relação a problemas de produção, a gestão interna precisa ser muito bem azeitada deixando os interesses pessoais fora da equação, eis o grande desafio.
Quem comprou para especular se deu mal . Vende a acao na baixa e agora vem chorar .
Inveja é uma Mer.....!
vivr3 a próxima a ter um aumento exponencial
essa ação é mico, fujam enquanto é tempo, é a nova cielo!!!
Qual aeris?
Kkkkk sabe nem o q esta falando
kkkkkkkkk
Material fora do país é muito mais barato, e para concorrer com custos altos com todos lá de fora, é tenso!
então vamos trazer pas eólica do tamanho de um caminhão mais ou menos lá da china então!??
se ela exporta, importar nao deve ser problema.
tô falando do custo benefício, qual o custo de importar paz eolicas?! está empresa tá visando o mercado interno, diga de passagem é bastante promissor, vista que grandes empresas de energia aqui no Brasil estão com o foco nesse segmento de energia renovável e limpa
Essa ação é muito manipulada pelos tubarões!!!
Alguma não é? Longo prazo tira essas distorções.
Essa ação é muito manipulada plos tubarões!!!
o grande problema ao que parece fábrica apenas hélice eólica, único produto, sendo alvo de outros concorrentes talvez com + potencial financeiro.
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