Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – As ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) eram negociadas em alta de 0,8% por volta das 14h30 (horário de Brasília) de segunda-feira após a companhia registrar um salto recorde de 73% nas entregas no terceiro trimestre.
No Brasil, os BDRs da montadora (SA:TSLA34) subiam 2%.
A empresa entregou mais de 241.300 veículos, enquanto a produção pulou 64%, para 237.823 unidades.
A Tesla entregou um total de 232.025 sedans do Modelo 3 e SUVs compactos do Modelo Y no terceiro trimestre. A entrega de modelos mais sofisticados, os sedans Modelo S e o SUV Modelo X, alcançou 9.275 unidades.
A fabricante de veículos elétricos desafiou a escassez de semicondutores que vem atormentando o setor e se manteve firme para atender sua meta de 50% de entregas a mais neste ano que as 499.550 unidades do ano passado.
A maioria dos concorrentes da Tesla foi atingida duramente pela falta de semicondutores, já que as fábricas na China, no Vietnã e no sudeste da Ásia - onde grande parte da produção destes chips acontece - foram forçadas a permanecer fechadas a fim de evitar a propagação da pandemia.
Desde tuitar no início de junho que "Nosso maior desafio é a cadeia de suprimento, especialmente os chips de microcontroladores. Nunca vi nada igual”, o CEO da Tesla, Elon Musk, disse no final de setembro que a crise nos chips deve terminar no ano que vem.
Em contraste com a Tesla, os problemas de cadeia de suprimento derrubaram os volumes de entrega da General Motors (NYSE:GM) (SA:GMCO34) no terceiro trimestre em cerca de 30%.
As concessionárias da GM entregaram 446.997 veículos nos EUA no terceiro trimestre, redução de 218.195 unidades em relação a um ano atrás, com o impacto de interrupções na cadeia de suprimento de semicondutores e inventários historicamente baixos sobre as vendas.
Segundo a empresa, as interrupções da cadeia de suprimento fornecimento relacionadas à Covid na Malásia estavam por trás da queda.