Dhirendra Tripathi
Investing.com - As ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) caíam 2,5% nas negociações de sexta-feira (19) depois que a China proibiu a entrada de seus veículos em seus complexos militares devido a preocupações com as câmeras que carregam.
De acordo com um artigo da Bloomberg, a ordem emitida pelos militares aconselha os proprietários de veículos Tesla a estacionarem seus carros fora de propriedades militares.
Em um artigo na mesma linha, o The Wall Street Journal relatou que o governo da China estava restringindo o uso dos carros da empresa por militares, empresas estatais de setores sensíveis e agências importantes, já que poderiam ser uma fonte de vazamento de dados de segurança nacional.
Os carros da Tesla têm várias pequenas câmeras externas para auxiliar no estacionamento e na direção autônoma. O Modelo 3 e o Modelo Y da empresa têm câmeras embutidas no espelho retrovisor para segurança do motorista.
Enquanto Elon Musk enfrenta a nova dor de cabeça na China, a lista de desafios para a fabricante de veículos elétricos continua crescendo. A Reuters informou na sexta-feira que a chinesa Geely Automobile Holdings (OTC:GELYF) planeja lançar veículos elétricos sob uma nova marca com diferentes estratégias de marca e vendas.
A marca, posicionada no segmento premium e denominada ‘Zeekr’, será alojada na entidade de EV a ser lançada pela Geely, a Lingling Technologies, disse a Reuters.
O The Times na quinta-feira relatou que o Modelo 3, o modelo mais popular da Tesla no Reino Unido, não será mais coberto pelo programa de subsídios do país.
O limite máximo de carros elegíveis para o esquema será reduzido de 50.000 libras (US$ 70.000) para 35.000 libras (US$ 49.000), deixando de fora o Modelo 3, cujos preços começam em 40.500 libras.
Antes da Geely, havia outros sinais também da competição emergente. A Volkswagen (OTC:VWAPY) disse na terça-feira que espera fabricar 1 milhão de veículos elétricos neste ano, o que a colocaria confortavelmente à frente da Tesla em volume de vendas. A BMW (OTC:BMWYY) quer que metade das vendas do grupo sejam elétricas até 2030.