Por Senad Karaahmetovic
O analista do Goldman Sachs (NYSE:GS) (BVMF:GSGI34), Mark Delaney, defendeu a abertura da rede Supercharger da Tesla a todos os motoristas de veículos elétricos.
A rede é a maior dos EUA e uma das mais importantes do mundo, com cerca de 35.000 conectores. Delaney estima que a “utilização da rede Supercharger nos EUA pelos motoristas da Tesla está na faixa de um dígito médio a alto durante o dia, em média".
Embora só esteja disponível atualmente para os proprietários de veículos da Tesla (NASDAQ:TSLA) (BVMF:TSLA34), Delaney argumenta que a empresa de VEs pode gerar receitas consideráveis com fortes margens adicionais se decidir disponibilizar a rede a todos os motoristas de carros elétricos.
“Embora a abertura da rede possa ser um risco e limitar as razões para comprar um Tesla, a iniciativa pode trazer mais clientes potenciais para o ecossistema da Tesla e criar um novo fluxo de receita, principalmente no momento em que há uma grande fila de espera por entregas de veículos da marca”, afirmou Delaney em nota aos clientes.
A Tesla declarou recentemente que deseja triplicar o tamanho da sua rede mundial, o que pode fazer com a rede Supercharger cresça para 90.000 até o fim de 2023/2024. Se esse cenário se materializar, Delaney enxerga uma oportunidade de receita multibilionária para a gigante dos veículos elétricos.
“Nossa estimativa é que a receita marginal pode ser de US$ 1-3 bilhões em alguns anos com a abertura da rede (embora a Tesla não necessariamente capture tudo isso) com necessidades relativamente modestas de despesas de capital além daquelas que já seriam feitas, gerando US$ 0,15-0,75 em LPA adicional. Além disso, acreditamos que o SAM nos próximos 10-20 anos será consideravelmente maior, à medida que a frota mundial de veículos muda para comerciais leves eletrificados”, concluiu o analista.