Na última sexta-feira, a Tesla (NASDAQ:TSLA), fabricante líder de veículos elétricos, informou ao procurador-geral do Maine sobre um vazamento de dados e revelou que dois funcionários foram os responsáveis pelo incidente, que passou a ser investigado após uma violação ocorrida em maio.
Segundo a notificação, os dois colaboradores cometeram uma “conduta interna inadequada” ao enviar dados com identificação pessoal de 75.735 empregados atuais e antigos, como nomes, endereços, telefones, registros de trabalho e números de Seguro Social, para o jornal alemão Handelsblatt. O periódico garantiu à Tesla que não divulgaria os dados e que estava “legalmente impedido de usá-los de forma indevida”.
“Após a investigação, descobriu-se que dois ex-funcionários da Tesla violaram as políticas de segurança da informação e proteção de dados da empresa, se apropriando indevidamente dos dados e compartilhando-os com o veículo de mídia”, afirmou Steven Elentukh, diretor de dados da Tesla.
A companhia identificou os ex-colaboradores envolvidos e moveu ações judiciais contra eles em relação à violação cibernética.
Em maio, o Handelsblatt informou o incidente, afirmando que a Tesla havia sofrido uma violação “maciça” de dados. O jornal teve acesso a mais de 23.000 registros internos, chamados de “Arquivos da Tesla”, que somavam 100 gigabytes de informações sensíveis. Esse conjunto continha dados privados dos funcionários, detalhes bancários dos clientes, informações de propriedade exclusiva referentes a processos de fabricação e reclamações dos clientes sobre as capacidades de direção totalmente autônoma (FSD) da Tesla.
A montadora está oferecendo apoio às pessoas afetadas, disponibilizando uma adesão limitada e gratuita ao IdentityWorks, da Experian (OTC:EXPGF). É importante que as pessoas se cadastrem antes que os códigos fornecidos pela empresa expirem em 30 de novembro de 2023.
As ações da Tesla abriram o pregão desta terça-feira , 22, com uma alta de 2,30%, cotadas a US$ 236,59.