BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil sobem hoje?
A Investing.com -- O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou a implementação de uma tarifa de 25% sobre importações do Canadá e do México, a partir de 1º de fevereiro. Ainda não está claro se o petróleo bruto, uma importante importação desses países, será incluído na tarifa.
A tarifa visa abordar questões como migração, tráfico de fentanil e desequilíbrios comerciais. No entanto, Nigel Green, CEO do deVere Group, uma empresa global de consultoria financeira e gestão de ativos, alerta que a medida traz riscos significativos para investidores em todo o mundo.
Os EUA importam aproximadamente 40% de seu petróleo bruto, principalmente do Canadá. Se o petróleo for sujeito a tarifas, isso poderia impactar os mercados de energia, levando a custos mais altos para empresas e consumidores. Isso potencialmente poderia elevar a inflação e prejudicar o crescimento econômico. Green sugere que os mercados de energia, já frágeis devido a restrições globais de oferta, poderiam enfrentar volatilidade desnecessária, tornando o combustível e o transporte mais caros globalmente.
O anúncio da tarifa também gerou incerteza nas políticas comerciais, levando a uma potencial instabilidade do mercado. Com o Canadá e o México planejando retaliação, os mercados globais estão se preparando para possíveis turbulências. Investidores com exposição a ações norte-americanas, moedas e setores dependentes de cadeias de suprimentos podem precisar reavaliar suas posições. Green aconselha os investidores a considerar a diversificação de suas carteiras para se protegerem contra o aumento da volatilidade e possíveis interrupções comerciais. Isso poderia ser alcançado aumentando a exposição a setores defensivos como saúde, utilidades e bens de consumo básico, além de explorar ativos alternativos como ouro e imóveis.
Espera-se que certos setores sintam o impacto dessas tarifas mais do que outros. Os setores de manufatura, automotivo e de bens de consumo que dependem de cadeias de suprimentos transfronteiriças poderiam enfrentar custos crescentes, potencialmente afetando a lucratividade. A agricultura também pode ser impactada se as tarifas retaliatórias visarem as exportações dos EUA. Por outro lado, produtores de energia domésticos, alguns fabricantes baseados nos EUA e indústrias apoiadas por políticas protecionistas poderiam experimentar ganhos de curto prazo devido à redução da concorrência.
Green enfatiza a importância de os investidores globais monitorarem de perto esses desenvolvimentos, já que as crescentes tensões comerciais poderiam afetar as ações dos EUA e influenciar estratégias mais amplas de alocação de ativos globais. Com os prazos das tarifas se aproximando, ele insta os investidores globais a se prepararem para possíveis perturbações.
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