Investing.com - A Vale afunda nesta terça-feira na sequência de nova queda forte na cotação do minério de ferro na China e vai se aproximando das mínimas do ano.
A ação preferencial (SA:VALE5) da companhia perde 3% no pregão de hoje e é negociada a R$ 25,50. Ontem, o papel operou em baixa durante a maior parte do dia e terminou com empurrão de otimismo no fim do dia que levou a companhia a alta de 0,5%.
O principal driver que pesa sobre o papel da companhia é o tombo do minério de ferro, que perdeu 4,6% hoje na entrega spot no porto de Qingdao e fechou a US$ 63,20 a tonelada. Na bolsa de futuros de Dalian, o minério perdeu 6,5% para fechar a 468 iuanes por tonelada, menor valor desde 9 de janeiro.
A mineradora é negociada no menor valor desde janeiro, quando o momentum era o inverso, de alta nas cotações da commodity e das ações. Nos primeiros dias de janeiro ação era vendida na casa dos R$ 22 e superou os R$ 35 em fevereiro. Desde então, o papel já perdeu mais de 25%.
A VALE3 (SA:VALE3) cai 3% e a Bradespar (SA:BRAP4) perde 4%, enquanto o Ibovespa opera perto da estabilidade, após abrir em queda.
No exterior, a queda do minério de ferro também pesou sobre as concorrentes da Vale. Fortescue cedeu 7,4 % na bolsa australiana. BHP Billiton cai 5% e a Rio Tinto (LON:RIO) 3,5% na bolsa de Londres.
Siderúrgicas
As siderúrgicas também operam pressionadas pela queda da cotação do vergalhão de aço,que perdeu 3,7% em Xangai, fechando a 2.824 iuanes a tonelada, depois de tocar no menor valor desde o início de fevereiro.
A Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) cai 3%, enquanto a Gerdau (SA:GGBR4) perde 2% e a CSN (SA:CSNA3) 1%. A Usiminas (SA:USIM5) sobe 0,5% ainda sob o efeito das expectativas sobre lucro no resultado trimestral, que deverá ser divulgado na quinta-feira.