Vivara vai focar abertura de lojas em 2025 em marca "Life"

Publicado 19.03.2025, 11:35
Atualizado 19.03.2025, 13:35
© Vivara

Por Alberto Alerigi

SÃO PAULO (Reuters) - A Vivara (BVMF:VIVA3) deve dedicar 90% da abertura de novas lojas este ano sobre a marca "Life", onde vê as maiores oportunidades de crescimento para o grupo de joalherias, afirmaram executivos nesta quarta-feira.

A companhia previu na noite da véspera que vai abrir entre 40 e 50 novas lojas este ano, reduzindo o ritmo ante as cerca de 70 aberturas do ano anterior.

"A maior parte de novas lojas este ano será Life porque é onde temos mais oportunidades...Tem muito mais shoppings no Brasil que comportam a Life", disse o diretor de finanças da Vivara, Elias Lima, em conferência com analistas, se referindo à marca do grupo que trabalha mais com produtos à base de prata e itens com preços menores que as lojas Vivara.

"Mas temos sido proativamente abordados por empresas de shoppings querendo ter a Vivara. Se tivermos condições atrativas, nós vamos fazer", acrescentou.

Analistas do Itaú BBA afirmaram que a meta de abertura de lojas deste ano "é um denominador comum" entre os varejistas em meio ao ambiente de alta de juros. "Achamos razoável para a empresa priorizar o crescimento de vendas em lojas atuais em vez de uma expansão agressiva, especialmente considerando as tendências mais fracas de vendas do quarto trimestre", citaram os analistas em relatório.

As ações da Vivara lideravam as altas do Ibovespa no início desta tarde, avançando mais de 8,5% às 13h, enquanto o índice mostrava ganho de 0,6%.

Questionado sobre o desempenho de novas coleções de produtos disponibilizadas pela companhia em janeiro, o presidente-executivo da rede de joalherias, Icaro Borrello, afirmou que a empresa tem visto "uma tendência crescente ao longo do primeiro trimestre e temos projetado um resultado sólido do ponto de vista de ’top line’ (receita)".

Segundo ele, ficou "nítido que precisávamos de atualização do portfólio".

Borrello citou que a companhia tem "acompanhado mensalmente" as variações nas cotações do ouro de forma a precificar melhor os produtos, que no caso de Vivara ficaram "um pouco para trás da cotação".

Nessa frente, o diretor financeiro afirmou que a Vivara comprou no primeiro trimestre uma média de menos de 60 quilos de ouro por mês, abaixo do volume adquirido no ano passado, e que a empresa não pretende elevar as compras ao longo do ano como forma de facilitar a redução gradativa dos estoques.

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