PARIS (Reuters) - A Orange não está procurando iniciar negociações para fusões atualmente com nenhuma de suas principais rivais na Europa após o fracasso do acordo com a Bouygues (PA:BOUY) este mês, para criar uma empresa dominante da França.
O negócio com a Bouygues teria reduzido o número de operadoras de telecomunicações na França para três ante quatro e potencialmente encerrado uma guerra de preços que começou em 2012, com a chegada dos serviços de baixo custo Free Mobile da rival Iliad.
O fracasso do acordo levantou questões sobre o que a Orange pode fazer em vez disso. Tem havido muita especulação nos últimos anos sobre uma fusão multibilionária entre a Orange e outras grandes empresas, como Deutsche Telekom e Telecom Italia.
"Não há absolutamente nenhum projeto no qual estejamos trabalhando agora, em relação a qualquer empresa que já atua no mercado na Europa", disse o diretor financeiro da Orange, Ramon Fernandez, em uma teleconferência com analistas após a divulgação dos resultados trimestrais do grupo.
A receita total do grupo cresceu 0,6 por cento, para 10,01 bilhões de euros, enquanto o lucro operacional da Orange teve queda de 1,6 por cento, para 2,569 bilhões de euros. A Orange confirmou suas metas para 2016.
(Reportagem Mathieu Rosemain e Gwénaëlle Barzic)