Por Elizabeth Culliford
(Reuters) - A plataforma de videoconferência Zoom se uniu a uma organização de contraterrorismo formada por empresas de tecnologia incluindo Meta, antes conhecida como Facebook (NASDAQ:FB), e Microsoft (NASDAQ:MSFT), disse o grupo nesta quarta-feira.
O Fórum Global de Internet de Combate ao Terrorismo (GIFCT) foi criado em 2017 por Facebook, Microsoft, Twitter e Youtube, da Alphabet (NASDAQ:GOOGL), por causa da pressão dos governos dos Estados Unidos e da Europa, após uma série de ataques mortais em Paris e Bruxelas. As empresas compartilham dados para combater o terrorismo e o extremismo em seus sites.
A Zoom viu seu uso explodir na pandemia, mas teve crescimento lento nos últimos meses e está sob escrutínio por causa do monitoramento de conteúdo e abusos em sua plataforma.
A organização gerencia um banco de dados de compartilhamento no qual as empresas membros podem compartilhar representações numéricas de conteúdos removidos de seus serviços. Outras empresas podem usar esses dados para identificar o mesmo conteúdo em seus sites e revisar ou remover o material.
"É nossa responsabilidade apoiar nossos usuários e protegê-los contra ameaças online", disse Josh Parecki, conselheiro geral associado da Zoom, em comunicado.
O diretor-executivo da GIFCT, Nicholas Rasmussen, disse estar muito satisfeito com a adesão do Zoom.
O GIFCT tem enfrentado críticas de alguns defensores de direitos humanos e digitais por causa da censura centralizada, pedindo por maior transparência.
O número de membros aumentou para 18, com cinco novas plataformas ingressando neste ano, incluindo Airbnb (NASDAQ:ABNB), Tumblr e WordPress. Instagram e WhatsApp, Pinterest (NYSE:PINS), Amazon.com (NASDAQ:AMZN), Discord e Dropbox (NASDAQ:DBX) também compõem o fórum. Outras empresas, como Reddit e Snap (NYSE:SNAP), também podem acessar o banco de dados de compartilhamento.