MP 1303 caiu: comemoração ou preocupação do mercado, eis a questão?
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025, destacando melhorias significativas no EBITDA e na redução da dívida. A empresa alcançou um EBITDA total de R$ 2,6 bilhões, com margem de 23,5%, marcando um crescimento de 5% e uma expansão de 1,4 ponto percentual. A companhia também reduziu sua dívida bruta em R$ 5,7 bilhões ao longo do ano. Apesar dessas conquistas, o preço das ações permaneceu inalterado, refletindo a cautela dos investidores em meio às pressões competitivas contínuas das importações.
Principais destaques
- A CSN reportou um EBITDA total de R$ 2,6 bilhões com margem de 23,5%.
- Dívida bruta reduzida em R$ 5,7 bilhões, melhorando a alavancagem financeira.
- Produção recorde na mineração e crescimento nos volumes de vendas de cimento.
- Pressões significativas de importação no segmento de aço, particularmente da China.
- Foco estratégico em produtos de alto valor e eficiência operacional.
Desempenho da empresa
A CSN demonstrou desempenho robusto no 2º tri de 2025, impulsionado por volumes recordes de produção no segmento de mineração e crescimento significativo em seu negócio de cimento. A empresa priorizou produtos de alto valor em seu segmento de aço para melhorar as margens, apesar de enfrentar pressões substanciais de importação, especialmente da China. A eficiência operacional em todos os segmentos, incluindo mineração e cimento, contribuiu para os resultados positivos gerais.
Destaques financeiros
- EBITDA total: R$ 2,6 bilhões, refletindo um crescimento de 5%.
- Margem Ebitda: 23,5%, com expansão de 1,4 ponto percentual.
- Redução da dívida bruta: R$ 5,7 bilhões ao longo do ano.
- Alavancagem de dívida líquida/EBITDA: Reduzida de 3,33x para 3,24x.
Perspectivas e orientações
A CSN pretende reduzir ainda mais sua alavancagem para menos de 3x até o final do ano, com uma meta de longo prazo de 2x ou menos de dívida líquida/EBITDA. A empresa também está otimista quanto ao seu projeto de mineração P15, que deve gerar R$ 4,4 bilhões em EBITDA até 2027. Além disso, a CSN está explorando vendas de ativos e parcerias de infraestrutura para fortalecer sua posição financeira.
Comentários da diretoria
Marco Hebello, Diretor Executivo, enfatizou a gestão eficiente de caixa e os resultados sólidos da empresa, afirmando: "Conseguimos aliar uma gestão eficiente de caixa com resultados sólidos". O presidente Benjamin Steinbruck destacou o foco da empresa na retenção de mercado, dizendo: "Não queremos entregar nosso mercado aos estrangeiros", e enfatizou a prioridade de desalavancagem ao afirmar: "Nossa maior prioridade, junto com a redução de custos e o aumento da produtividade, é a desalavancagem".
Riscos e desafios
- Pressões de importação no segmento de aço, particularmente da China.
- Flutuações nos preços do minério de ferro impactando a receita.
- Potenciais desafios em atingir metas adicionais de redução de dívida.
- Pressões competitivas em várias categorias de produtos.
- Incertezas econômicas afetando a demanda do mercado.
A teleconferência de resultados do 2º tri de 2025 da CSN destaca o foco estratégico da empresa na eficiência operacional e na redução da dívida, mesmo enquanto navega em um cenário competitivo desafiador. A ênfase em produtos de alto valor e os esforços contínuos de desalavancagem são componentes-chave de sua estratégia para o futuro.
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