BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
A Fitch Ratings confirmou o rating de Emissor de Inadimplência de Longo Prazo em Moeda Estrangeira (IDR) da Namíbia em ’BB-’ com perspectiva estável na sexta-feira, 23.05.2025. Esta classificação é respaldada pelos sólidos indicadores de governança da Namíbia, estrutura institucional e flexibilidade de financiamento fiscal apoiada pelo grande setor financeiro não bancário (NBFS). No entanto, estes fatores são contrabalançados por altos déficits fiscais, dívida governamental, grandes necessidades de financiamento fiscal e um perfil de despesas rígido.
A Fitch prevê uma leve recuperação no crescimento real do PIB para 3,8% em 2025, acima dos 3,7% em 2024. Isso é esperado devido à normalização dos padrões de chuva, impulsionando a atividade agrícola, enquanto o setor de serviços será fortalecido por uma recuperação no turismo e forte atividade em transporte e comércio atacadista. Adicionalmente, uma recuperação no setor de urânio e maior produção de ouro apoiarão a economia, enquanto a produção de diamantes provavelmente permanecerá contida devido aos preços mais baixos. A exploração de petróleo e gás contribuiu para o crescimento, mas espera-se que o impulso diminua até 2026, antes das decisões finais de investimento.
A inflação deve diminuir para 4,0% em 2025, comparado a 4,2% em 2024. O Banco da Namíbia (BoN) manteve sua taxa de juros em 6,75% após quatro cortes totalizando 100 pontos-base desde agosto de 2024, refletindo preocupações sobre renovadas pressões inflacionárias. A taxa de juros está atualmente 75 pontos-base abaixo da taxa da África do Sul. A Fitch espera que a política monetária do BoN permaneça consistente com a sustentabilidade do arranjo de paridade de longa data do dólar namibiano com o rand sul-africano.
A receita governamental deve enfrentar pressão descendente devido ao enfraquecimento dos tradicionais impulsionadores de receita, o setor de diamantes e as receitas da União Aduaneira da África Austral (SACU). As receitas relacionadas a diamantes caíram para menos de 1% do PIB no ano fiscal encerrado em março de 2025 (AF24), de cerca de 2% do PIB no AF23, e uma recuperação é improvável. As receitas da SACU devem cair 24% no AF25, para 8% do PIB, comparado a aproximadamente 12% no AF24, com perspectivas de médio prazo incertas.
A Fitch prevê uma ampliação do déficit fiscal para 5,0% do PIB no AF25, 0,4 pontos percentuais acima da meta orçamentária do governo geral (GG) e da mediana projetada de ’BB’ de 2,8%. Isso segue o deslizamento no AF24, quando o déficit atingiu 3,9% do PIB, 0,7 pontos percentuais acima do orçado, já que o crescimento das despesas superou a receita. A pressão sobre os gastos continuará devido aos altos gastos sociais e serviço da dívida.
As necessidades brutas de empréstimos aumentarão para 32% do PIB no AF25 devido a um Eurobônus de US$ 750 milhões com vencimento em outubro, antes de cair para um ainda elevado 26% no AF26. O título será pago com US$ 500 milhões de fundos de amortização e financiamento externo ou doméstico. Os fundos de amortização totalizaram US$ 463 milhões no final do AF24, com contribuições de NAD 1,0 bilhão (0,4% do PIB) trimestrais provenientes das receitas da SACU.
A Fitch estima que a relação dívida/PIB do GG permaneceu bem acima da mediana ’BB’ de 2024 de 53,8% do PIB, em 67,2% devido ao aumento dos empréstimos para financiar o déficit orçamentário. Projeta-se que a dívida do GG se estabilize em cerca de 65% do PIB, mas permaneça acima dos pares ’BB’.
O déficit em conta corrente da Namíbia ampliou-se para um estimado 15,4% do PIB em 2024, refletindo grandes importações de maquinário e serviços relacionados a projetos de hidrocarbonetos e energia renovável. Espera-se que os fluxos de investimento estrangeiro direto financiem o déficit em conta corrente. As reservas internacionais devem cair para cerca de US$ 2,8 bilhões, de US$ 3,3 bilhões no final de março de 2025 após o resgate do título.
A Namíbia tem uma Pontuação de Relevância ESG (RS) de ’5[+]’ para Estabilidade Política e Direitos, Estado de Direito, Qualidade Institucional e Regulatória e Controle da Corrupção, refletindo política estável, nível moderado de direitos para participação no processo político, capacidade institucional moderada, estado de direito estabelecido e corrupção moderada.
Fatores que poderiam levar a um rebaixamento incluem um aumento acentuado na relação dívida/PIB do governo, crescimento tendencial mais fraco que o projetado ou aumento das vulnerabilidades externas. Por outro lado, fatores que poderiam levar a uma elevação incluem perspectivas de crescimento de médio prazo mais fortes ou uma redução significativa na relação dívida/PIB do governo no médio prazo.
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