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Governo venezuelano diz que González e Machado devem ser investigados por protestos

Publicado 30.07.2024, 21:05
© Reuters. Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reúne-se com o Conselho de Estado e o Conselho de Defesa, em Caracasn30/07/2024nPalácio de Miraflores/via REUTERS
USD/VES
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Por Deisy Buitrago e Mayela Armas e Vivian Sequera

CARACAS (Reuters) - O governo da Venezuela disse nesta terça-feira que os líderes da oposição Edmundo González e María Corina Machado devem ser investigados pelos protestos após a eleição, na qual o presidente Nicolás Maduro conquistou um terceiro mandato contestado pela oposição e parte da comunidade internacional.

Milhares de pessoas participaram nesta terça-feira de manifestações a favor e contra Maduro. Em várias cidades do país, os protestos foram dispersos pelas forças de segurança, de acordo com testemunhas da Reuters.

Pelo menos 11 pessoas morreram em todo o país durante os protestos, de acordo com o grupo de direitos humanos Foro Penal. O procurador-geral, Tarek Saab, disse que dois dos mortos eram membros de uma força de segurança e acrescentou que 749 pessoas foram detidas em conexão com as manifestações.

Maduro responsabilizou González e Machado pelas manifestações em um discurso na televisão nacional, cercado pelo alto comando militar e alguns ministros.

"Vocês serão diretamente responsáveis, sr. González Urrutia e você, sra. Machado, e a justiça tem que chegar. Na Venezuela tem que haver justiça porque essas coisas não podem acontecer novamente, que se ataque o povo", disse o presidente.

"Eu o considero responsável, sr. González Urrutia, por tudo o que está acontecendo na Venezuela, pela violência criminosa, pelos criminosos, pelos feridos, pelos mortos", acrescentou.

À tarde, Maduro anunciou que os militares e a polícia farão patrulhas em todo o país "até restaurarmos a paz onde ela foi perturbada, até consolidarmos a paz".

Líderes do partido governista PSUV, incluindo seu vice-presidente, Diosdado Cabello, e o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, pediram mais cedo a prisão dos manifestantes da oposição, que eles denunciaram como fascistas, bem como de Machado e González.

"O Ministério Público tem que agir não apenas com os "malandros" (como ele chama os manifestantes). Seus chefes, aqueles que os pagaram, têm de ir para a cadeia. E quando eu digo chefe, não é apenas María Corina Machado que tem de ir para a cadeia, mas também Edmundo González, porque ele é o chefe da conspiração fascista", disse Rodríguez.

"Esse velho é miserável, é um rato, inescrupuloso, não se importa com os mortos... Acho que seus filhos terão que vir visitá-lo aqui, porque eles estão indo para a prisão", acrescentou Cabello em referência a González.

Enquanto isso, o governo da Costa Rica disse estar disposto a conceder asilo político ou refúgio aos políticos da oposição venezuelana que estão sendo perseguidos, especialmente González e Machado, disse o ministro das Relações Exteriores do país, Arnoldo André.

© Reuters. Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reúne-se com o Conselho de Estado e o Conselho de Defesa, em Caracas
30/07/2024
Palácio de Miraflores/via REUTERS

Os protestos começaram na segunda-feira, depois que as autoridades eleitorais declararam que Maduro havia conquistado um terceiro mandato com 51% dos votos, estendendo o quarto de século de governo do movimento chavista.

A oposição disse na terça-feira que já tem uma contagem de 80% dos votos, que mostram que González teve mais do que o dobro de votos de Maduro.

Machado, que foi impedida de concorrer nas eleições, estava em um comício com González em Caracas. "Aqui o que estamos combatendo é a fraude do regime", disse ela.

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