Por Steve Holland e Trevor Hunnicutt
CHICAGO (Reuters) - O presidente norte-americano, Joe Biden, chegou a Chicago nesta segunda-feira para consolidar a adesão do Partido Democrata à vice-presidente Kamala Harris como sua líder na luta pela Casa Branca contra o republicano Donald Trump.
Enquanto os democratas se reuniam para sua convenção nacional, milhares de manifestantes se juntavam em um parque próximo para pressionar os delegados a abandonar o apoio militar do partido à ofensiva de Israel em Gaza.
Os manifestantes pró-palestinos eram menos do que as dezenas de milhares que os organizadores haviam previsto, mas um grupo dissidente deixou a marcha principal e invadiu um perímetro de segurança próximo ao centro de convenções, atraindo a tropa de choque da polícia para o local.
O comparecimento de Biden para iniciar o evento de quatro dias servirá como uma passagem simbólica da tocha para sua número 2, depois que ele foi pressionado a desistir da disputa pelos líderes do partido, preocupados com o fato de o titular de 81 anos estar velho demais para vencer ou servir por mais quatro anos.
Durante um ensaio no centro de convenções nesta segunda, perguntaram a Biden se este era um momento agridoce para ele.
"É um momento memorável", disse ele aos repórteres.
Com discurso previsto para depois da meia-noite (horário de Brasília), Biden retratará o ex-presidente republicano como uma ameaça à democracia norte-americana, ao mesmo tempo em que elogiará as conquistas do governo Biden-Kamala.
Kamala, de 59 anos, provavelmente se juntará a Biden no palco, disseram fontes.
Ela aceitará formalmente a indicação na noite de quinta-feira diante dos delegados democratas, apoiadores e fiéis do partido. Se for eleita em 5 de novembro, Kamala entrará para a história dos EUA como a primeira mulher presidente.