QUITO (Reuters) - Uma investigação científica descobriu que um tipo de tartaruga gigante presente em uma das ilhas do arquipélago de Galápagos no Equador não corresponde à espécie que se imaginava anteriormente, mas a uma nova linhagem que ainda não foi descrita pela ciência, disse o Parque Nacional Galápagos.
O estudo concluiu que a espécie de tartaruga gigante que atualmente habita a ilha San Cristóbal, até agora cientificamente conhecida como Chelonoidis chathamensis, corresponde geneticamente a uma espécie diferente.
A descoberta foi feita por meio de uma comparação genética dos animais com uma amostra da espécie já descrita, disse o comunicado do Parque Nacional Galápagos na quinta-feira, em um estudo realizado pela Universidade de Newcastle, a Universidade de Yale e o Galápagos Conervancy.
Os estudos genéticos das tartarugas gigantes nas ilhas de origem vulcânica começaram em 1995 e todas as espécies sobreviventes foram descritas em quatro anos. Em seguida, o Parque Nacional Galápagos realizou o estudo das espécies extintas.
Os cientistas acreditam que a linhagem que antes se pensava corresponder às tartarugas de San Cristóbal pode pertencer a uma espécie extinta que coabitava com a sobrevivente, explicou o comunicado.
Nas Galápagos, que inspiraram a teoria da evolução das espécies do cientista britânico Charles Darwin no século 19, há uma grande variedade de tartarugas, junto com flamingos, atobás, e albatrozes.
(Reportagem de Alexandra Valencia)