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Por Daphne Psaledakis e Kanishka Singh
WASHINGTON (Reuters) - O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira que o governo chinês impediu a saída de um funcionário do Escritório de Marcas e Patentes dos EUA que visitava o país asiático em caráter pessoal.
"Estamos acompanhando esse caso de perto e estamos engajados com as autoridades chinesas para resolver a situação o mais rápido possível", disse um porta-voz do Departamento de Estado.
O Escritório de Marcas e Patentes dos EUA faz parte do Departamento de Comércio federal.
Não foi divulgado o nome da pessoa e nem se ela foi detida.
A embaixada chinesa em Washington e o Departamento de Comércio dos EUA não responderam imediatamente a pedidos de comentário.
O Washington Post informou no domingo que um cidadão norte-americano que trabalha para o Departamento de Comércio havia viajado para a China há meses para visitar a família. O homem estava sendo impedido de deixar o país por não ter revelado, em seu pedido de visto, que trabalhava para o governo dos EUA, disse o jornal, citando fontes.
Pequim tem usado proibições de saída para cidadãos chineses e estrangeiros em relação a disputas civis, aplicação de normas regulatórias e investigações criminais. Os analistas dizem que a tática é utilizada algumas vezes para reprimir a dissidência local e também como alavanca diplomática em disputas com outras nações.
Washington e Pequim têm tido atritos há anos sobre questões que vão desde tarifas até as origens da Covid-19 e Taiwan.
Chenyue Mao, banqueira da Wells Fargo (NYSE:WFC), também foi impedido de deixar a China. O Ministério das Relações Exteriores de Pequim disse nesta segunda-feira que ela estava envolvida em um caso criminal e obrigada a cooperar com uma investigação.
Mao foi a última de vários executivos de empresas estrangeiras a ser impedida de deixar a China.
O banco americano suspendeu todas as viagens de funcionários para a China após a proibição da saída de Mao, disse uma pessoa familiarizada com o assunto à Reuters na semana passada, afirmando que Mao era cidadã norte-americana.
(Reportagem de Daphne Psaledakis e Kanishka Singh em Washington)