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3 Questões que os Investidores Devem Acompanhar no Mercado de Petróleo

Publicado 04.08.2022, 09:00
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Com a chegada de dias menos agitados de verão aqui nos EUA, creio que seria o momento de apresentar três questões importantes que devem estar no radar dos investidores do mercado de petróleo.

1. Reunião de ontem da Opep+

O grupo Opep+ fez uma reunião virtual na quarta-feira e, como previ na semana passada, seus membros resolveram realizar um aumento menor das cotas de produção para setembro, de apenas 100.000 barris por dia (bpd). Isso faz com que o limite total de produção do cartel no próximo mês possa alcançar 43,955 milhões de barris por dia (mbpd). Contudo, é pouco provável que essa quantidade de petróleo chegue ao mercado, pois muitos produtores não conseguem elevar sua oferta. Esse aumento, aliás, é desprezível em comparação com a oferta global de petróleo de cerca de 100 mbpd. Em outras palavras, é praticamente nada. O que essa decisão revela é o pouco apreço que a Arábia Saudita tem pelo governo Biden, principalmente no contexto da visita do mandatário americano e do anúncio subsequente da sua administração de que o mercado veria, em breve, “mais passos” dos produtores do Oriente Médio.

A Opep+ não avançou praticamente nada, esperando para ver se a recessão mundial pode prejudicar a demanda e fazer os preços do petróleo despencarem ou se os países ocidentais implementarão suas próprias sanções ao óleo da Rússia. É improvável que a Opep+ tente propor um novo acordo de produção mais longo até que seus membros tenham uma perspectiva melhor de como esses fatores impactarão o mercado.

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2. Visita de Nancy Pelosi a Taiwan

A presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, visitou Taiwan. Ela é a terceira autoridade mais poderosa do governo americano. Essa visita levanta questões a respeito da forma como o aumento das tensões entre a China e Taiwan poderia impactar os preços do petróleo e de outros produtos. Uma escalada das tensões entre a maior potência da região e um pequeno território autogovernado tem potencial para aumentar os preços do petróleo.

Em primeiro lugar, caso seja confrontada com a possibilidade de um conflito militar, a China provavelmente aumentaria as compras de petróleo estrangeiro. O país já é o maior importador de petróleo do mundo.

Em segundo lugar, a China pode efetivamente controlar os canais fluviais navegáveis da região, inclusive as rotas marítimas com tráfego mais pesado. O petróleo (e outros produtos) da China geralmente fluem por essas vias, assim como o petróleo de outros países asiáticos, como Coreia e Japão. A China pode exercer grande influência sobre a região durante um conflito diplomático ou militar. Não é a primeira vez em que uma potência militar regional se arrogue a prerrogativa de determinar quem pode ou não atravessar vias navegáveis durante um conflito. Isso tem potencial para elevar os preços do petróleo.

3. Temporada de furacões

Estamos na primeira semana de agosto e do início de uma intensa temporada de furacões no Atlântico. Até agora, a poeira do Saara e condições atmosféricas desfavoráveis amenizaram o desenvolvimento de furacões no Oceano Atlântico. Grandes tempestades, sobretudo no Golfo do México, podem prejudicar a produção em terra e alto-mar, bem como as importações e exportações petrolíferas, a atividade de refino e o transporte do produto dentro dos EUA. Os investidores devem ter em mente que o governo dos EUA encontra-se limitado neste momento para responder a apagões de curto e longo prazo, na medida em que já liberou uma grande quantidade de petróleo da Reserva Estratégica, no intuito de tentar reduzir os preços da gasolina antes das eleições de meio de mandato em novembro. Um furacão poderoso no lugar errado pode provocar um sério desabastecimento nos EUA.

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Últimos comentários

Já estamos na parte final do verão e a demanda decombustiveis não subiu como esperado, portanto a pressao irá diminuir ainda mais durante o outono/inverno. Não vamos esquecer que o FED está aumentando os juros para diminuir a demanda e teduzir a inflação. Por outro lado o gas continuara pressionado porque os USA tem que exportar para ajudar a Europa. Em paralelo cerca de 2,5 milloes de barris por dia de nova capacidade em refinarías estão entrando em operação de agora até meados de 2023, portanto os spreads de $75 devem voltar para os $20 nos proximos meses e isto vai ajudar a reduzir o preço para os consumidores. Quanto a produção de petroleo, a capacidade operacional nunca mudou de cerca de 103 milhões de barris dia para uma femanda que chegou no maximo a 99 milhões barris por dia. A historia com a Russia fora a comoção inicial não mudou nada já que desviaram as vendas para a China e India tomando espaço dos arabes que por sua vez ocuparam a Europa. Petroleo tb vai cair lentamente
Resumindo: o preço vai subir!!
Apesar da política minha leitura é que devemos continuar a comprar Petr4.
Uma das poucas lucidas por aqui . Ditatico , informativo e muito credito
parabéns pelo artigo. didático e esclarecedor.
 Sim, já montei minha posição pois acredito que vai continuar em alta após essa data e vou vendendo após 15/08 20K por mês pra não pagar DARF
será que vale comprar, somente por causa dos dividendos.
 Acredito que sim, pois serão + de R$6,00 por cada ação e deverá ter novos dividendos no próximo trimestre pois o governo precisa dessa grana e a ação não deve se desvalorizar
Petróleo continua apontando para baixo. Pequeno aumento da disponibilidade pós reunião da OPEP+, indicativo de mercado vendedor e de vendidos.
Ellen Wald mostra ,como poucos, q o mundo do petroleo é cercado de imprevistos e opcoes.
Otimo atigo!
Lembre que quem comprar Petro ate 12/08 recebe + de R$6,00 de dividendos por cada ação
excelente artigo, claro e sucinto.
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