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Sem dúvidas o e-commerce foi um dos maiores vencedores de 2020. Após mostrar sua importância em um mundo onde todos deveriam ficar em casa e ter o mínimo de contato com o mundo exterior, o e-commerce continua sendo ainda uma criança em alguns países, que ainda vai continuar com sua fase de crescimento.
Em 2020, novos hábitos foram criados, novas formas de se consumir foram implementadas, novos consumidores surgiram em um momento nunca antes visto pelo varejo. Muitas pessoas aprenderam a comprar pela primeira vez na internet. Muitas pessoas compraram outro produto que não fosse um eletroeletrônico pela primeira vez na internet e muitas pessoas, pela primeira vez, mudaram de opinião sobre comprar pela internet.
Empresas mostraram que é possível sim, oferecer um serviço de qualidade via online. Com retiradas em lojas, entregas feitas em 24h ou até mesmo em dois dias úteis, retirada nas calçadas ou então, delivery de produtos.
A pesquisa da Salesforce em 2020 mostra que 80% dos clientes dizem que a experiência que uma empresa oferece é tão importante quanto seu produto ou serviço. Em 2020, a experiência que mais importava para os clientes era uma experiência descentralizada e principalmente digital, impulsionada por recursos de e-commerce.
As vendas digitais globais cresceram 36 % ano a ano apenas na Cyber Week. As vendas digitais aumentaram 71% sem precedentes no segundo trimestre globalmente e aumentaram significativamente 55% no terceiro trimestre globalmente.
Olhando para a penetração, os Estados Unidos até que está bem em comparação a outros países. Deter 19% de todo varejo não é algo tão ruim assim, porém, existe um mar de outros por centos que representam todo o varejo americano para abocanhar.
Isso porque estamos falando de um mercado de aproximadamente $5 trilhões nos Estados Unidos e aproximadamente $25 trilhões no mundo. Só os Estados Unidos representariam cerca de 20% do comércio global.
Mas ele não foi o único a dar uma crescida boa. Olhem para a China! Ela saiu do quarto lugar e foi para no segundo lugar dos países que lideraram o e-commerce em 2020.
Fonte: Pesquisa feita pelo Shopify
Olhando também para produtos, a parte de eletroeletrônicos deve desacelerar. Isso pode acontecer, pois, foi motor que moveu por um tempo o comércio digital no mundo.
Muita gente se sentia confortável em comprar um celular ou um notebook pela internet, mas comprar uma roupa ou fazer a compra do mês, não era algo tão bem visto assim.
Com a pandemia, essa mudança de hábito foi forçada e teve que virar realidade. Acabou que não foi tão dolorido assim e os segmentos mais cotados para continuarem subindo são roupas, alimentação e beleza (cosméticos no geral).
Tudo bem. Entendemos que o e-commerce vai continuar crescendo e que outros segmentos devem começar a mostrar mais suas caras. É de se esperar que companhias que já fizeram a chave para o omnichannel, coleta na calçada e outras coisas voltadas para o mundo digital continuem a se beneficiar mesmo com a diminuição ou o fim de estímulos dados por governos.
Companhias como Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34), Shopify (NYSE:SHOP), Etsy (NASDAQ:ETSY, JD.com (NASDAQ:JD) (SA:JDCO34), Alibaba (NYSE:BABA) (SA:BABA34), Sea (NYSE:SE) e Pinduoduo (NASDAQ:PDD) que tem parte relevante do seu negócio voltado para o varejo eletrônico, podem continuar se beneficiando, pois já fizeram o dever de casa.
Todavia, não existem apenas elas. Outras companhias que conseguiram fazer a virada de chave e que estão em segmentos como decoração para casa, roupas esportivas e alimentos e PET, que se saíram bem e podem continuar. É o caso da Home Depot (NYSE:HD) (SA:HOME34), Costco (NASDAQ:COST) (SA:COWC34), Walmart (NYSE:WMT)(SA:WALM34), Freshpet (NASDAQ:FRPT), Lowe’s (NYSE:LOW) (SA:LOWC34), Lululemon (NASDAQ:LULU) (SA:L1UL34).
Segundo um relatório do Morgan Stanley (NYSE:MS), a pandemia não levou só a aceleração do e-commerce como um todo, mas dos modos de pagamentos também. Essa mudança de hábito não afetou só as compras, mas o bolso de muitas pessoas.
O dinheiro físico ficou de lado e abriu espaço para os cartões e as carteiras digitais. Não é atoa que vários aplicativos com o modelo “cashback” foram lançados. Não é atoa que a Visa (NYSE:V) (SA:VISA34) e a Mastercard (NYSE:MA) (SA:MSCD34) viram seus volumes aumentarem de forma significativa durante os primeiros meses da pandemia.
Porém, essa tese ainda continua para os próximos anos. Virou uma realidade comprar online e está virando cada vez uma realidade usar menos dinheiro físico. Isso deve servir como um vento favorável para o setor no longo prazo. Abaixo temos um gráfico dos volumes da Visa e Mastercard.
Outro ponto que é afetado aqui, são as compras via mobile. Muito se fala de e-commerce, mas pouco se fala dos crescimentos dos aplicativos e como comprar online ficou mais fácil. Companhias que são donas de aplicativos como Shopee (Sea Limited), Aliexpress (Alibaba) e Contextlogic (NASDAQ:WISH) (WISH), se saíram muito bem na pandemia.
Segundo o Statista, o comércio eletrônico mobile poderia arrecadar cerca de $3,5 trilhões ao redor do mundo e representar quase 73% de todas as vendas feitas no comércio eletrônico.
Ficou claro que comprar de casa é o novo “normal”. Não preciso nem continuar batendo nessa tecla ou escrevendo mais sobre o assunto. O gráfico abaixo já fala por si só:
Fonte: BlackRock
A pandemia do coronavírus está forçando os varejistas a repensar o papel das lojas físicas.
Muitas estão diminuindo o seu tamanho, outras estão mudando de lugares caros para espaços mais em conta. O fato é que a ideia que a gente tem hoje de loja está se transformando em algo totalmente novo.
Recolhimento na calçada, minirrepositores em depósitos e mais espaço para lidar com devoluções na loja são apenas alguns dos componentes que mais varejistas buscarão tornar permanentes em suas lojas.
Mas fica a pergunta. O varejo físico está com os dias contados? Por enquanto não. Existem muitas mudanças acontecendo e eu vou citar algumas.
Sendo assim, mesmo com toda questão de rotação nas empresas vencedoras de 2020, acho que ficou claro o tamanho que e-commerce ainda tem a percorrer e porque essa tese continua favorável para os próximos anos. Mas lembrem-se, estudem as empresas e cheguem naquelas que mais tem chances de se sairem vencedoras nos próximos 5-10 anos.
Era isso, valeu!
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