Toda a reação acima das expectativas da economia no primeiro trimestre, em especial com a atividade surpreendendo no mês de março, onde se esperavam contrações, em vista à segunda onda da COVID-19 deve se refletir hoje na medida do PIB do primeiro trimestre.
Inicialmente, as restrições à locomoção criaram a expectativa negativa para o resultado do primeiro quartil do ano, em especial dados os efeitos ocorridos no ano passado.
Ainda assim, os governos regionais, apesar da gravidade da pandemia, foram bem mais lenientes nas fases consideradas vermelhas de restrição e não agiram de modo a criar reais lockdowns e grandes ressalvas quanto ao funcionamento do comércio em geral.
Com isso, não somente a atividade econômica não sofreu com a mesma intensidade dos momentos anteriores, como conseguiu uma performance positiva, superando as expectativas dos agentes.
A arrecadação também surpreendeu, pois muitos impostos que foram ‘adiados’ em alguns meses de 2020 foram pagos agora no início deste ano, levando aos resultados que tanto animam ao governo, de forma muitas vezes exagerada, principalmente ao citar possível superávit fiscal ainda este ano.
Dentro deste contexto, o foco deve realmente ser pela óptica da demanda no consumo das famílias, pois era aí que se concentravam as expectativas de piora com a pandemia, porém especial atenção deve ser dada à formação bruta de capital fixo.
Este ponto leva em consideração os investimentos privados na produção, ou seja, traz uma perspectiva positiva sempre que o setor privado ‘se movimenta’, em especial, em meio à uma crise de tal proporção.
No exterior, a atenção continua focada nos PMIs e ISMs divulgados, como na China, Japão, Zona do Euro, Reino Unido e Alemanha, todos superando as expectativas e em zona de expansão e àqueles a serem divulgados hoje, como dos EUA e Brasil.
Por aqui, além do PIB, deve ser divulgada também a balança comercial de maio, com perspectivas de mais um superávit forte, em meio ao crescimento semanal das exportações, mesmo com o Real em franca valorização.
Por enquanto, o contexto geral continua positivo.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com o retorno do referencial das bolsas americanas.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos na maioria, em partes por reação aos indicadores divulgados na China e Japão.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao cobre.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, com a chegada do verão.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 2,51%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,2191 / -0,12 %
Euro / Dólar : US$ 1,22 / 0,041%
Dólar / Iene : ¥ 109,61 / 0,000%
Libra / Dólar : US$ 1,42 / -0,190%
Dólar Futuro (1 m) : 5234,63 / 0,10 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 6,02 % aa (1,52%)
DI - Janeiro 23: 6,68 % aa (1,44%)
DI - Janeiro 25: 7,88 % aa (1,16%)
DI - Janeiro 27: 8,47 % aa (0,47%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,5212% / 126.216 pontos
Dow Jones: 0,1880% / 34.529 pontos
Nasdaq: 0,0907% / 13.749 pontos
Nikkei: -0,16% / 28.814 pontos
Hang Seng: 1,08% / 29.468 pontos
ASX 200: -0,27% / 7.143 pontos
ABERTURA
DAX: 1,422% / 15640,36 pontos
CAC 40: 0,846% / 6501,70 pontos
FTSE 100: 1,274% / 7112,10 pontos
Ibovespa Futuros: 0,46% / 126255,00 pontos
S&P 500 Futuros: 0,412% / 4219,70 pontos
Nasdaq 100 Futuros: 0,400% / 13742,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 1,29% / 94,02 ptos
Petróleo WTI: 2,76% / $68,10
Petróleo Brent: 2,16% / $70,73
Ouro: 0,04% / $1.906,48
Minério de Ferro: 0,34% / $184,63
Soja: 0,75% / $1.541,50
Milho: 1,26% / $664,25
Café: 1,42% / $163,90
Açúcar: 2,19% / $17,80