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Aberturas sem Rumo e Brasil a Espera do IPCA. Ponto de Virada do COPOM

Publicado 10.07.2020, 07:42
Atualizado 08.01.2024, 17:49

O vírus continua vivo e ativo no mundo. Eis que os mercados continuam a se dividir entre contextos mais positivos, na maior parte das vezes baseados em indicadores econômicos acima das expectativas e reaberturas parciais. 

Ontem, em mais uma sequência de dias voláteis, o mercado se preparou na abertura para um dia ruim, observou uma melhora generalizada, para então novamente decair à realização de lucros em nível global. 

Nada muito diferente de se esperar, em vista ao contexto desafiador da pandemia, porém, deve-se reforçar que o aumento expressivo de casos nos EUA é proporcional a uma série de fatores, entre eles o crescimento recente das testagens em massa, protestos e ralis políticos e a própria reabertura em diversas localidades. 

Outro sentimento que impera é a semana de esvaziada de indicadores macroeconômicos no exterior, o que mina exatamente parte das reações positivas aos dados, deixando de lado as observações à pandemia. 

E neste contexto esvaziado, a inflação ao atacado no Japão registrou crescimento mensal acima das expectativas (0,6% vs 0,3% proj.), levando o índice aos -1,6% ante -2% proj. e anterior aos -2,8%. Os dados de agregados monetários e empréstimos também superaram as expectativas. 

Ainda assim, a agenda local tem o peso do IPCA e do volume do setor de serviços, ambos medidos pelo IBGE. 

No caso da inflação, os sinais de repasse cambial, reajustes de uma série de serviços, transportes e impactos em alimentação desfazem aquele cenário deflacionário descomedido que parte dos analistas desenhava. 

Deste modo, até mesmo respondendo aos números que podem superar a mediana do mercado, o Banco Central já se diz atento à reação dos preços à esta série de impactos, mas também aos dados de atividade econômica, como as vendas ao varejo superando em muito as projeções. 

Assim, o determinante para o rumo dos juros na próxima reunião do COPOM parece mais em linha com a premissa de “porta mais fechada do que entreaberta” deixada nos últimos comunicados do que na citação de “inflação residual” no qual o mercado tanto se apega. 

ABERTURA DE MERCADOS 
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em baixa, com cautela após o rali mais recentes. 

Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, seguindo as correções ocorridas no ocidente. 

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos. 

Entre as commodities metálicas, altas, destaque à prata e platina

O petróleo abriu em queda em Londres e em Nova York, à medida que surgem casos de COVID-19 nos EUA e em outros lugares. 

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 2,94%. 

CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,3444 / 0,09 %
Euro / Dólar : US$ 1,13 / 0,062%
Dólar / Yen : ¥ 106,80 / -0,373%
Libra / Dólar : US$ 1,26 / 0,064%
Dólar Fut. (1 m) : 5367,40 / 0,30 %
 
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 3,10 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,18 % aa (0,24%)
DI - Janeiro 25: 5,63 % aa (-0,71%)
DI - Janeiro 27: 6,43 % aa (-0,77%)
 
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,6110% /  99.160 pontos
Dow Jones: -1,3856% /  25.706 pontos
Nasdaq: 0,5266% /  10.548 pontos
 
Nikkei: -1,06% /  22.291 pontos
Hang Seng: -1,84%  /  25.727 pontos
ASX 200: -0,61% /  5.919 pontos
 
ABERTURA
DAX: 0,230% / 12518,19 pontos
CAC 40: 0,261% / 4933,84 pontos
FTSE: 0,372% / 6072,18 pontos
 
Ibov. Fut.: -0,82% / 99212,00 pontos
S&P Fut.: -0,705% / 3141,10 pontos
Nasdaq Fut.: -0,273% / 10700,00 pontos
 
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,30% / 66,15 ptos

Petróleo WTI: -2,57% /  $38,59
Petróleo Brent: -2,31% /  $41,38
 
Ouro: 0,15% /  $1.806,30
Minério de Ferro: -0,40% /  $104,61
 
Soja: -0,14% / $897,00
Milho: -0,21% /  $350,50   $350,50
Café: -1,26% /  $97,70
Açúcar: -0,42% /  $11,79


Últimos comentários

Bom dia. Gosto muito de começar o dia com esse "resumão" da situação. Obrigado.
não faz sentido nenhum o juros no patamar que está quiçá reduzir ainda mais. as reduções nunca chegam na ponta e tem somente duas instituições que ganham com ele: Bancos com o spread cada dia mais alto e o governo pagando menos juros pela dívida. Nós consumidores só levamos na cabeça com a fuga de capital estrangeiro e valorização do dólar refletindo em quase todos produtos que consumimos. a inflação mais dia menos dia vai aparecer sem benefício nenhum dos juros baixos .
Com certeza
Essa é a ideia dar uma calote brancos na dívida!!!!
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