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Agito em Wall Street

Publicado 14.04.2021, 13:09
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É hoje - parte I

A temporada de resultados do 1T21 em Wall Street começa hoje.

Como de costume, as instituições financeiras são as primeiras a reportar seus balanços. Nesta quarta-feira, antes da abertura do mercado, teremos nomes de peso divulgando seus números, como JP Morgan (NYSE:JPM) (SA:JPMC34), Wells Fargo (NYSE:WFC) (SA:WFCO34) e Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34).

De uma forma geral, os analistas de Wall Street estão com uma visão positiva para os números do 1T21. De acordo com dados da Factset, divulgados recentemente no The Wall Street Journal, a expectativa dos agentes de mercado é que os lucros reportados pelas empresas aumentem em mais de 24 por cento no 1T21 em relação ao 1T20, uma taxa de crescimento vista somente em 2018, como mostra o gráfico abaixo.

Fonte: Factset, The Wall Street Journal

Vale ressaltar que, em dezembro, o mercado esperava um aumento de 16 por cento nos lucros, ou seja, as expectativas estão cada vez mais positivas.

Os setores que devem apresentar uma melhora importante na lucratividade ao longo do 1T21 são basicamente os de consumo, financeiro e materiais básicos.

Essa esperança de plena reconstrução e recuperação da economia dos Estados Unidos, demonstrada por meio de uma maior lucratividade das empresas, impulsiona os principais índices acionários do país, visto que o Dow Jones e S&P500 valorizam, no acumulado do ano, cerca de 10 por cento, e o índice de tecnologia Nasdaq sobe pouco mais de 8 por cento.

Fonte: Factset, The Wall Street Journal

Enquanto isso, o Ibovespa sobe menos de 1 por cento em moeda local e perde quase 9 por cento se o retorno for apurado em dólares americanos. Está difícil investir no Brasil…

É hoje - parte II

Muito aguardada pelos investidores de varejo, teremos a estreia da Coinbase – a maior plataforma para negociação de criptomoedas dos Estados Unidos – hoje, na Nasdaq, sob o ticker COIN.

A empresa escolheu um método pouco tradicional para a sua oferta pública de ações, o direct listing.

Resumidamente, em um IPO “normal”, a empresa procura um – ou mais – banco de investimentos, que oferece à sua base de clientes – grandes fundos de investimento, fundos de pensão e family offices – a chance de participar de um IPO “quente”.

Para ajudar em todo o processo, o banco de investimento realiza reuniões com todos esses potenciais investidores, o famoso road show, e cobra uma pequena taxa – nem tão pequena assim – pelo árduo trabalho.

Ao fim do processo, o consórcio de bancos que participaram como coordenadores da oferta coleta as ordens de compra enviadas por todos os clientes e define o preço da ação para o IPO. Posteriormente, elas são negociadas na bolsa de valores.

A Coinbase, por sua vez, escolheu deixar de lado todo esse relacionamento com os bancos de investimento e optou por um direct listing, que funciona assim: hoje, a empresa colocará uma ordem de venda das ações quando da abertura do mercado. Os investidores, por sua vez, colocarão ordens de compra. Haverá então um leilão – provavelmente demorado – e o preço de equilíbrio será definido, marcando assim o preço do IPO das ações da empresa.

Enquanto isso, na vida real...

Ontem, tivemos a divulgação do índice de preços aos consumidores (CPI) nos Estados Unidos, equivalente ao IPCA aqui no Brasil. A inflação, que tem sido uma enorme preocupação entre os agentes de mercado, ficou dentro do esperado, mas está acelerando.

Na leitura mensal, o aumento foi de 0,6 por cento – relativamente alto para os padrões históricos dos Estados Unidos – e a taxa acumulada em doze meses totalizou 2,6 por cento, pouco acima da meta do FED (Banco Central dos EUA) que atualmente está em uma média de 2 por cento.

Como mostra o gráfico abaixo, o mercado espera que o índice siga em alta nos próximos meses, podendo atingir uma leitura superior a 3,5 por cento, para arrefecer posteriormente.

Fonte: Factset, The Wall Street Journal

Fato é que a economia americana está se recuperando rapidamente e que há muito dinheiro circulando, então parece ser inevitável que o país tenha que conviver com um pouco mais de inflação no curto prazo. O FED não parece preocupado com a miniescala da inflação, mas o mercado está e já precifica isso nos juros futuros, que não param de subir.

Até semana que vem.

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