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AMD Ainda É um Bom Investimento, Após Salto de 30% em suas Ações em 1 Mês?

Publicado 09.11.2021, 10:15
Atualizado 02.09.2020, 03:05

As ações da Advanced Micro Devices (NASDAQ:AMD) (SA:A1MD34) continuam surpreendendo até mesmo os mais otimistas. O papel se valorizou cerca de 30% somente no último mês, acumulando alta de 63% no ano. No pregão de segunda-feira, sua alta foi de 10%.

AMD semanal

Esse poderoso rali fez os investidores se perguntarem até quando essa força pode durar e se a fabricante de chips está sendo negociada além dos seus fundamentos. As últimas evidências sugerem que esses ganhos estão respaldados em uma sólida vantagem competitiva que a californiana AMD construiu nos últimos cinco anos em relação a outros concorrentes do setor.

Além disso, a disparada de ontem foi impulsionada pela notícia de que a gigante das redes sociais Meta Platforms (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34), novo nome corporativo do Facebook, havia escolhido os chips EPYC da AMD para a sua central de dados.

No mês passado, a AMD divulgou resultados trimestrais espetaculares mais uma vez, além de fortes previsões para o 4º tri, sugerindo que o boom dos produtos eletrônicos impulsionado pela pandemia está longe de acabar.

A AMD espera faturar US$4,5 bilhões com vendas no 4º tri, graças, em grande parte, aos seus segmentos gráficos e de computação. Isso representa um crescimento de 39% em comparação com o mesmo período do ano passado. Se a companhia conseguir entregar essa expansão, as vendas para o atual ano fiscal crescerão mais de 50%.

A AMD não para de ganhar participação de mercado da sua concorrente mais próxima, a Intel (NASDAQ:INTC) (SA:ITLC34), que agora está projetando um crescimento estável em 2021.

De acordo com a Mercury Research, a Intel perdeu cerca de quatro pontos percentuais de market share para a AMD no mercado de processadores para servidores no 2º tri, em comparação com o ano anterior. Essa tendência deve acelerar, já que profissionais independentes confirmam a enorme vantagem de performance do processador EPYC, da AMD, sobre os produtos da Intel.

Até recentemente, a unidade de data centers da Intel atendia mais de 99% do mercado de chips que formam o coração das redes e infraestrutura de internet corporativas. Mas essa liderança está sob ameaça, em razão de anos de tropeços da Intel em suas operações de manufatura.

A divisão Google Cloud, da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34), disse em junho que oferecerá serviços de computação na nuvem com base no mais novo chip para data centers da AMD. Fornecedores de computação na nuvem, como Google e Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34), estão entre os maiores compradores de chips para centrais de dados.

Melhora nas margens

A AMD também está mais bem posicionada para performar no momento em que a escassez de chips prejudica diversos players na indústria durante a pandemia de Covid-19. O que diferencia a AMD é sua relação de longo prazo com sua principal fornecedora, a Taiwan Semiconductor Manufacturing (NYSE:TSM) (SA:TSMC34), que opera uma das plantas de produção de chips mais modernas do mundo. Neste ano, a TSMC declarou que seu segmento de computação de alta performance, onde residem os negócios da AMD, será um “grande vetor de crescimento” para a empresa de fundição.

Nesse robusto ambiente de vendas, a AMD também está conseguindo manter os custos sob controle, a fim de aumentar sua rentabilidade. Sua margem bruta foi de 48% no terceiro trimestre, uma alta de 44% durante o mesmo período do ano passado, com os clientes dispostos a pagar mais pelos chips da companhia. Sua previsão de margem bruta é de 49,5% no 4º tri.

Esses ganhos fizeram com que diversos analistas atualizassem seus preços-alvo para a ação da AMD nos próximos 12 meses.

A BofA Securities reiterou sua recomendação de compra e elevou seu preço-alvo de US$135 para US$150. As ações da AMD fecharam o pregão de segunda-feira a US$138,92.

O Wells Fargo também reiterou sua classificação de “acima da média” para a ação e elevou seu preço-alvo de US$120 para US$145. Hans Mosesmann, da Rosenblatt Securities, escreveu em uma nota recente que a história de "David e Golias" da AMD está começando a ser levada a sério pelos investidores. Mosesmann elevou seu preço-alvo de US$150 para US$180. Ele disse ainda que os negócios da AMD estão registrando:

“[...] uma demanda maior do que se esperava, ganhos de market share e execução acima das expectativas, apesar de restrições na cadeia de fornecimento”.

Conclusão

Diversos vetores estão ajudando a AMD a continuar em sua forte trajetória de crescimento. Entre eles estão seus lançamentos de produtos de sucesso, ganho de participação de mercado e expansão das margens, graças ao rígido controle de custos.

Se tais fatores continuarem nessa tendência, é possível dizer que as ações da AMD não estão caras, mesmo sendo negociadas perto de máximas históricas.

 

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